Muita calma nessa hora!

Muita calma nessa hora
Com o que vou falar!
Nada de desespero agora
O ano tá muito perto de acabar!!!

Uma casinha apenas

Uma casinha somente,
Uma casinha para morar,
Onde não depende de construtor para arrumar
Nem de desculpas para não consertar.

Uma casinha para família criar,
Os amigos receber,
Os filhos brincar
Sem eu me preocupar
Com as coisas do condomínio
Ou seja mais o que há.

Uma casinha apenas,
Uma casinha somente.
Um lugar para chamar
De lar.

Sono!!

Céus, que sono!!!
Seria só cansado acumulado
Ou só a cerveja
Que tenho tomado??

Aquele vazio aqui

Ausente em todas as manhãs
A cadeira vazia no almoço
O sofá inerte na janta
Não está mais aqui
Não mais aqui.

Tarde de Sábado

Creio eu que meu desafio
Em tão pouco tempo
Por terra cai
Não por desânimo
Ou mesmo desmotivado,
Mas só por dedicar mais tempo
Ao real do que ao virtual.

Mas se um poema por dia era problema
Não quer dizer que aos poucos eu não faça
Poemas aleatórios, ao acaso,
Das coisas que aparecem,
Das coisas do dia a dia,
De uma rosa perdida no jardim
Ou de nuvens soltas e alegres no ar.

Meu coração já tantas vezes se machucou,
Meus olhos tantas coisas já testemunharam
Tantas outros eventos que tive que me manter calado
Não por medo ou por não querer participar
Mas só por simples e mera privacidade
E um não desejo de não machucar as pessoas
Que tanto amo e amei.

Tudo são só devaneios
De uma tarde de sábado
de um inverno meio gelado
e eu estou descalço...

Pequeno sem teto

Lá na Sé, dentre tantos sem tetos,
Mendigos, drogados, abandonados,
Um brigando com outro,
Outro brigando com todos,
Um único está calado
Alheio a tudo aquilo:

Um filhote de gato
Que a pequenos detalhes se atenta,
Nem liga para a camiseta que lhe vestiram,
Apenas quer se divertir
Com uma simples folha de papel
Amassada em forma de bola..

E o resto... oras, bolas!

Dia puxado

Eita, que sono!!
Ainda mais depois de natação
E musculação,
Quero mais um canto
E zzzzzzzz

Parada de um dia

Terça-feira, ontem, não postei nada devido ao falecimento do pai da Andreia.

Postagem de madrugada...

Que insônia que nada,
É só ritmo de estudos,
Busca de objetivos,
Foco força e fé!

Mas que estou com sono,
Isso estou...

Dia frio!!!

Dia frio, frio,
Inverno que chega
Ou só um soprar
Para um cobertor de orelha?

Falha?

Dirão que o desafio já era,
Tão breve que foi,
Mas vejam só,
Bem que falei,
Sábado e Domingo não contava,
Poesias nesses dias,
A vida real me bastava.

Mas por lapso
Apressei o passo
E um breve texto
Vi-me obrigado a fazer
(Por não ter outro lazer):

Só para mostrar
Que não houve falha
Só foi uma centelha
Em um monte de palha...

Rega

Bem tarde, tarde da noite
Só agora à casa retorno,
Rego as plantas, coitadas,
Tão murchas pelo calor,
Mas logo depois da água,
O cheiro de terra molhada,
O frescor do aroma da hortelã,
O vermelho das pimentas,
Tão logo tudo isso sinto
E vem as folhas verdes fortalecendo
Para um novos dias continuarem
E continuarem
E continuarem...

Quase que por terra se vai...

Que cabeça a minha!!

Um auto-desafio lançado
E quase no segundo dia abandonado!!!

Só mais vinte minutos e é fim do dia
E bye bye poesia!!!

Mas agora consegui,
Foi por pouco, quase me perdi,
Veremos se amanhã
Aparecerá outro poema
Ou outro dilema!!

Desafio de poesia

Veio-me uma ideia
De em prática colocar
Um poema por dia
(Úteis, porque preciso descansar)
E de alguma forma cadastrar
Minha visão de mundo
Ou só uns pensamentos soltos,
Perdidos, estranhos.

Que este desafio agora lançado,
Eu me faça por lembrar
Que todo dia devo aqui retornar
Para um pouco de palavras gravar
Nem que seja sobre o que comi,
O que vi ou o que senti.

E assim vamos...