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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sakuma´s drops

Para quem assistiu "Hotaro no Haka - Túmulos de Vagalumes" (1988), sábado passado eu passei pela Liba com a Carol e, passando por uma das lojas de comida, encontrei uma lata de balas que aparecem no filme acima, aquela da lata que é praticamente um elo de ligação entre os personagens.

A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial e a história de dois irmãos -um menino, mais velho, de cerca de dez anos e uma menina, de cerca de cinco anos. O pai está servido à marinha nessa época e a mãe acaba falecendo durante um dos ataques dos Aliados.
Assim, vão morar com uma tia, mas como o menino não trabalha, acaba recebendo críticas negativas da tia e, para não escutar as reclamações nem ser tirado de perto de sua irmã, vão morar em um abrigo anti-aéreo. E seguem as histórias tristes de sobrevivência.
A menina ganha as balas quando ainda estava na casa da tia, e todas as crianças ficam maravilhadas com as cores e sabores das balas. Mas a medida que as balas acabam, acabam também os alimentos e aumentam as dificuldades de sobreviver.
Duas cenas: uma, quando as balas acabam e o irmão coloca água dentro da lata, mistura e obtem um "suco" com todos os sabores das balas; outra, quando a menina coloca pedras dentro da lata para simular as balas. Não vou contar o resto senão estraga para quem quiser assistir, mas é um desenho animado muito triste.
Falando nisso, elegeram o filme "Bambi" como o mais triste de todos os tempos. Eu discordo e digo que "Túmulo de vagalumes" é muito mais triste e, além disso, há muita história real por trás dos sofrimentos de guerra (Japão, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Iraque, Afeganistão, Vietnã e tantos outros...).
Será que todos os entrevistados assistiram diversas animações ou apenas Disney?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Num Breve Instante

Me perguntaram certa vez se eu já vivi um grande amor, se já vivi alguma situação em que fazia coisas erradas com consciência disso. Creio que algumas vezes acabamos fazendo coisas erradas, racionalmente, saímos de nosso eixo normal e vamos contra nós mesmos só por causa de nosso coração.
O que aconteceu lá em Santo André. Foi ciúmes, amor doentio ou apenas desequilíbrio?
Sim, algumas vezes cometemos erros em nossas vidas, cegados pelos sentimentos, pelo coração. E por isso é que somos humanos, que erramos e convivemos com os erros. E se me arrependo de ter errado? Não, porque se não errar, não há como aprender.
Segue um texto que tirei de um dos vídeos que está no meu orkut:
"As flores nascem e morrem.
As estrelas brilham, mas um dia se apagarão.
Tudo morre.
A terra, o sol, e até mesmo este grande universo,
Nada é exceção.
Comparado a isso, a vida do Homen é tão breve e fugidia
quanto um piscar de olhos.
Nesse curto instante, os Homens nascem, crescem, brigam,
Odeiam pessoas e amam outras,
Tudo em um instate.
E em seguinda, todos são abraçados pelo sono eterno chamado morte."
Um breve instante. Isso é o que temos. Isso é a nossa vida. Um breve instante.
Despertiçar esses instantes ou aproveitar o que eles têm a nos ensinar?

sábado, 25 de outubro de 2008

O que fazer?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Música para a Bolsa de Valores

Observação do amigo Everton do OndeVamo-Campinas... bem pescada essa música do Lobão e a crise da bolsa!!

A Queda
Lobão
Composição: Lobão / Bernado Vilhena

Quantos sonhos em sonhos acordo aterrado
A terrores noturnos minha alma se leva
É um insight soturno é o futuro passando
Na velocidade terrível da queda
Na velocidade terrível da queda
Ante o colapso final a vertigem
próximo ao chào a penúltima descoberta
Que a lógica violenta das cores tinge
A velocidade terrível da queda
A velocidade terrível da queda
Como cair do céu é tão simples
Queda que a tudo e a todos transtorna
Ah! as bombas, a chuva, os anjos e seus loucos
O mundo todo na velocidade terrível da queda
O mundo todo na velocidade terrível da queda
Resvalando em abismos um pôr do sol furioso
Que a sensação de perda ao ver exagera
É o desespero vermelho de um apocalipse luminoso
Ejaculado da velocidade terrível da queda
Ejaculado da velocidade terrível da queda
Diante do medo um sorriso aeróbico
Nas bochecahas a caimbra de uma alegria incompleta
Nada como um sorriso burro e paranóico
Para não perceber a velocidade terrível da queda
Para não perceber a velocidade terrível da queda

Adeus...


Lembro que ela já estava em casa em 1996, passeando pela casa. Na verdade, pertencia ao vizinho e se chamava Natasha, mas uma gravidez na família levou-os à doação da gata. E assim ela chegou em casa, e como fazia um miiiuuuu ao invéz de miau, nós a chamamos de Myu.


12 anos. Uma idade avançada para um gato. Não lembro bem, mas creio que passou por duas gravidez, na primeira perdeu os filhotes, na segunda, os filhotes foram doados. Passou por muitas desventuras.


Em uma delas, ela saiu correndo do portão da escola que fica na frente de casa e atravessou a rua correndo. Parou em casa e caiu. Estava ferida nas costas, ou talvez por uma pedra ou alguma outra coisa que a machucou. Ela não conseguia mais andar, e ficou dentro de uma caixa durante uns dois meses. Comida, água e leite, tudo era preciso deixar perto da caixa nessa época, porque ela não conseguia fazer nada...


Recuperou-se.


Meses atrás, uma bolota vermelha apareceu em sua barriga. O veterinário confirmou câncer, mas uma operação talvez não fosse o recomendado por causa da idade dela. Foi retirado o excesso e passou a tomar remédios.



No começo de outubro, ela não resistiu. Parou, sua visão escureceu, deitou-se no chão do quarto, o sol batendo na janela, um halo de luz quente e aconchegante a chamou. Nada mais de mostrar a língua para fotos. Nada mais de fazer poses para as fotos.


Era hora de descansar.




terça-feira, 21 de outubro de 2008

Transistor

Quem disse que não dá para misturar poesia com engenharia???

Transistor

Nos idos de quarenta, o transistor,
O germânio era o semicondutor,
Apresentava limitações,
Qual era a salvação?

Faixa proibida de energia
Era muito reduzida,
Corrente de junção,
Elevada,
E temperatura de operação,
A máxima era baixa!
Tecnologia planar de fabricação,
Isso ficava emperrado, por que razão?
Porque era preciso
Óxido de germânio
Para proteger e isolar
Mas era difícil obter,
Quanto mais para fabricar!

Que tal o silício como semicondutor
Para fabricar o tal de transistor,
Perguntou um moço ao senhor
Que pensou por um momento
E então falou:
"Essa idéia é sabida,
De 1,2eV é a faixa de energia proibida!
Corrente de junção: é menor!
Temperatura máxima de operação: é melhor!
Oxidável termicamente,
Já posso proteger e isolar
E a tecnologia planar
Eu posso estudar!"
Radiante, o senhor pulava,
E continuava a falar:
"Posso fabricar
Dispositivos e CIs,
Em abundância há esse Si,
Custo menor eu vou garantir!"

E o moço perguntou
Do astato de gálio
E achando-se esperto
Quis do senhor
Fazer de otário.
"Maior mobilidade eletrônica,
Maior resistividade do material,
Menor capacitância parasitária fica,
Eu sou o maioral!
Sem esquecer da estrutura de bandas,
É ótimo para a optoeletrônica!"
E o senhor, todo sério,
Falou sua idade
E perguntou ao moço
Sobre condutividade
E sobre fragilidade,
Custo e tecnologia planar
Para esse dispositivo fabricar.
E o moço não soube responder
Que o astato de gálio
Oxidado termicamente não pode ser,
Que menor era a condutividade térmica
E, por que não dizer?
Quebraria com toda certeza
Se não fosse manipulado com leveza.
E o mais importante para o momento,
O fato que o moço esqueceu
Devido ao seu pouco envolvimento
Com o mercado em movimento
Foi o custo superior
Ao esperado para um transistor.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Debate Marta x Kassab

Mesmo que eu não vote em São Paulo, acompanho um pouco as campanhas dos candidatos para saber o que cada um está propondo. E, ontem, domingo, houve um debate na rede Record, envolvendo a Marta e o Kassab. E era de se esperar que eles iriam usar cenas do debate no programa eleitoral de hoje...
A Marta foi agressiva ontem, visivelmente utilizando uma tática de seus marketeiros: atacar de qualquer maneira o adversário, acusando sobre sua ligação com políticos envolvidos em escândalos, sobre sua falta de projetos e de maquiar as obras que ela iniciou.
O Kassab seguiu também o que foi recomendado pelo seu marketeiro, ou seja, fala mansa, atacar Marta nos assuntos relacionados à taxas de seu governo e até os envolvimentos com o mensalão.
E, infelizmente, as propostas para a cidade ficaram em segundo plano, como sempre acontece nas eleições.
Ainda falta no Brasil uma união por parte dos políticos, na criação de um plano piloto não para quatro ou oito anos, mas quinze, vinte anos, especialmente na educação e saúde. Nada de ficar propondo novos projetos a cada quatro anos, apagando o que houve nos anos anteriores para recomeçar do zero sempre. Um plano piloto bem montado, bem planejado, que envolva o compromisso de todos os partidos políticos, de instituições privadas, de todos, enfim.
Todos nós sabemos que, para mudar, precisamos participar, porém não é uma gota de água limpa que vai resolver a poluição de um rio inteiro.

domingo, 19 de outubro de 2008

E no sonho de hoje...

Foi um sonho estranho o que eu tive hoje... bom, sonhos sempre são estranhos... mas o que eu tive essa noite parecia mais um filme doido do que qualquer outra coisa...

Eu estava em uma casa que eu sabia que era minha, onde eu morava sozinho. Por causa de barulho, fui para rua para estudar (!), e fiquei em um estacionamento. Mas eu vi por um retrovisor de um carro que uma onda descia pela avenida, e me protegi num canto. Parecia uma enchente, mas não fazia sentido porque não estava chovendo. E, passando essa onda, de onde eu estava vi uma amiga do outro lado da rua.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, um ladrão mascarado passou correndo e roubou a sacola que essa minha amiga estava segurando, entrando em um prédio. Passam-se alguns segundos e de repente sai um rapaz para devolver a sacola, dando a entender que tinha dando um jeito no ladrão. Mas na verdade o ladrão mascarado era ele.

Até aí tudo bem, eu não estava entendendo, mas foi aí que começou a acontecer algumas coisas: de alguma forma, a minha amiga começou a achar que eu a estava enganando, que eu estava colocando a culpa naquele rapaz porque eu não gostava dele. Eu sabia que ele gostava dela, gostava não, amava, e eles faziam um belo casal. E eu era apenas um amigo que gostava dela, gostava, não amava. Mas o que eu não aceitava era que o rapaz fazia coisas para me incriminar e a minha amiga não acreditava em mim.

Não sei porque tive esse sonho nem o que ele significa. Talvez o efeito do horário de verão, talvez o Yellow Gin que tomei ontem, mas enfim, foi um sonho estranho...

Como eu disse no outro email, se alguém tem algo a dizer, que diga na cara ao invés de ficar fazendo joguinhos... (tô jogando verde, vai que colho maduro e descubro o que tá acontecendo... ehehe)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Passado o tormento

Passado o tormento
Um silêncio fez-se escutar.
Não era a paz do momento,
Somente a falta de amar.

01/10/01

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Comentários

Bem que os visitantes podiam deixar comentários... nunca sei o que as pessoas pensam quando lêem o que escrevo... e se ficam na dúvida, ora, perguntem... :P

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Leve-me, Morte

Oh, fria Morte
Venha me levar!
Leve-me para longe,
Lá atrás dos montes,
Bem no fundo do mar!

A vida já não mais me prende
Neste mundo de Jeová,
Não sinto mais o amor
Que pereceu num simples olhar.

Por que ficar vivendo,
Sofrendo deste jeito?
Melhor ser levado
Para o mal não se espalhar.

Leve-me, Morte, ao seu lar,
Pois sofro sob este luar.
Leve-me daqui que não tenho a quem amar
Para sua sorte e meu azar.

22/09/98