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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Noites são Trevas - Texto não utilizado em Sagras

Noites são trevas. Trevas é a escuridão. Escuridão é o meu lar. Os pensamentos soam altos durante a noite e a madrugada. Verdadeiros diálogos são ditos em silêncio e são quase que ensurdecedores. A dor sempre cresce nesse período. Apesar disso, é na escuridão onde encontro a paz. É onde consigo refletir sobre a minha vida, descansar meu corpo, ver o passado, o presente e o futuro.

Talvez eu me sinta bem na escuridão porque eu não enxergo a solidão do meu quarto, ou porque as trevas são o lugar que a dor mais gosta de ficar, e por isso abandona o meu corpo. Surgiu uma teoria meio absurda em minha mente: a dor faz parte da escuridão. Minha alma está cheia de dor, sente-se mal na luz. Na escuridão, minha alma sente-se melhor, porque está tomada pela dor, que faz parte dessas trevas.

O certo é que a luz me fere. Eu não sou um espírito digno de paz. Posso ser um anjo nas sombras ou um demônio na luz. Não, não sou nada disso. Sou apenas uma simples pessoa sofrendo, uma pessoa que não alterará nada no futuro, sou uma dessas peças descartáveis de um jogo, uma peça cujas emoções não valem nada.

As pessoas irão se lembrar desta peça, mas não encontrarão o motivo de sua existência. Nem o interesse por tal peça irá surgir, pois não significou nada em suas vidas. Continuar existindo negando sua existência. É isso que eu faço? Ou será que nego isso, vivendo cada dia como se fosse o último? Perdemos muitos segundos na vida e uma vida em segundos. O que vale mais?

Este não é meu lugar. Não é minha cidade, meu mundo,meu universo. Não é minha vida. Nem mais sei quando estou me sentido bem. Há muita dor misturada nesta alma.

Espero a bala me acertar. Quero morrer.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Essa dor que sinto - Texto não utilizado em Sagras

Essa dor que sinto, o que é? Lidar com sentimentos é como lidar com fogo e água ao mesmo tempo. São sempre idéias opostas unidas. Mesmo assim eu posso entender o que é essa dor? Será devido ao amor? Amores que não foram amores, paixões que não foram paixões. Será que o amor realmente existe, o Amor?

Será apenas tudo solidão? Você está só, mesmo cercado por todo planeta? Eu sinto que estou, e sinto isso muitas vezes. Ficamos isolados, sem ninguém com quem conversar, ninguém que possa ajudar. Somos ilhas cheias do vazio. Estive preso dentro da alma por um longo período e cheguei a sair para o mundo. Quanta dor de volta recebi! Voltei ao meu lar para sofrer. Estar só é estar livre. Liberdade é estar-se preso. A solidão traz dor e fortalece a Dor.

Acredito que haja uma vida pós-morte, que existam reencarnações, que espíritos vaguem entre os dois mundos. Mas não consigo ver deus com uma forma ou uma luz. Nego a forma de deus com nossa semelhança, simplesmente porque nós não somos deuses. Talvez por isso que tenho essa dor, por isso que sofro. É castigo, e talvez salvação.

Com tanto sofrimento o melhor mesmo seria a morte, o suicídio. Um ato que considero covardia, uma fuga tentadora. Mas aqueles que conhecem esta dor sabem como é difícil afastá-la da mente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sagras

Meu segundo livro, ainda em fase de andamento. E tudo que posso falar aqui é:

Walmor e Denise, esqueçam tudo o que vocês leram, porque mudei o foco...

Nem lembro mais quem chegou a ler as páginas iniciais de Sagras, mas tudo será diferente agora...

domingo, 10 de agosto de 2008

Viagem de Arubaito

Relatos da minha viagem ao Japão, para trabalhar de arubaito (do alemão, significa trabalho temporário).

Desde o surgimento da idéia da viagem às complicações de documentação, das pessoas com quem cruzei no caminho, com quem convivi, trabalhei e briguei, grande parte dos meus dias ficaram registrados nesse diário.

Aventuras, romances, brigas, dramas, comédias. Não apenas aquelas que vivi como também as que foram relatadas pelos meus colegas estão presentes em Viagem de Arubaito.

E, sim, Walmor, este você ainda não...

sábado, 9 de agosto de 2008

Papéis, papéis, papéis...

Eu tenho um costume de não jogar fora muitos papéis e outras coisas. Calma, não coleciono lixo não, mas simplesmente não jogo algumas coisas...

Por exemplo, hoje estou fazendo a faxina no meu armário de papéis. Aquele armário onde coloco os livros, notas de aula, notas de estudo, etc. Alguns papéis realmente devem permanecer guardados por um tempo, como notas fiscais, mas outros poderiam ter sido descartadas há muito mas não foram. Por quê?

Da mesma forma que há pessoas que guardam potes de vidro, pensamos que, talvez amanhã, aquele objeto vá nos ser útil, e, principalmente quando fazemos uso desses objetos no futuro, percebemos que isso pode ser verdade. Porém, talvez reutilizemos apenas 10% daquilo que guardamos...

O negócio é reciclar... não, não serei eu quem irá reciclar, só irei separar para alguém reciclar...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Gotas no Fluxo

"Gotas no Fluxo" foi meu primeiro "livro", que escrevi em 2001. Conta a história de um assistente de detetive que têm no passado um trauma: deixar a namorada, assassina de seu primo, fugir impunemente, e agora precisa enfrentá-la para evitar que sua atual sofra com as insanidades dela. Paralelo a isso, mistérios envolvendo viagens no tempo, missões celestiais, investigações policiais e muitas lembranças recheiam todo enredo.

Enchi de referências que só fazem sentido mesmo para mim (às vezes até me esqueci do que se referem), mas o "livro" serviu mesmo para provar que eu consigo juntar diversas histórias em uma só.

E, sim, meu caro Walmor, você ainda não leu este "livro". E, sim, este tem começo, meio e fim. Terá que vir para São Paulo para consegui-lo...

domingo, 3 de agosto de 2008

Barra de Vídeo - Mina e Lisa

Mina é uma menina virgem que está em busca de um rapaz com quem possa ter sua primeira vez.

Produção do grupo Virgulino, já foi matéria em diversas mídias, mistura comédia na busca pelo par ideal e drama da viagem dos pais para o Japão.

São 24 capítulos, mas pelo sucesso é provável que tenham mais capítulos...