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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

São Paulo - Especial OndeVamo

São Paulo, terra da garoa, terra dos negócios, terra das oportunidades. Cidade que enche de ódio e amor seus moradores, seus visitantes. Uma cidade onde o samba morreu, diriam os cariocas, e também onde renasceu, diriam alguns estudiosos. São Paulo, Sampa, Capital. Com um trânsito infernal, mas pelo menos é possível sair da rodoviária e cair direto no metrô. Cidade do aeroporto cercado pelo concreto de prédios e casas, cidade inundada nos meses de verão, cidade citiada algumas vezes pelo crime. Cidade com lojas chiques na Oscar Freire, internacional nos restaurantes badalados, um toque oriental da Liberdade, um canto italiano no Bixiga. Parques, hortos, zôos. Uma cidade multifacetada, em que é difícil encontrar alguém que tenha nascido na cidade, são todos de outras cidades. E esta cidade múltipla, que gera tanto ódio e tanto amor, que vou descrever nesta coluna, com algumas histórias, sugestões, dicas, seja turismo, negócios, lazer, aventura, e desventuras.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dúvidas de Postagens

Sabia que uma hora ia terminar nisso...

Com dois blogs, fico pensando o que eu posto neste e o que posto no outro, ou se um post que tenho idéia de escrever deve ser escrito neste ou no outro... mesmo estabelecendo coisas como "emails de piadas vão para o outro" e coisas mais "sérias" vêm para este, fica ainda muitas dúvidas quando ao que escrevo ou deixo de escrever... Dor de cabeça desnecessária, viu...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Resposta sobre o Lula...

Segue abaixo apenas um trecho de um email que escrevi para um colega do trabalho que acha que o Lula só se reelegeu por causa dos "pobres".

"Porém, tanto a eleição quanto a reeleição do presidente não se restringiu apenas àqueles mais miseráveis, e sim foi votação distribuída entre todas as classes de renda, desde aqueles para quem a crise não é nada até para aqueles que a crise é tudo.

O Maluf realizou um monte de obras, tem um monte de processos e diversas histórias sobre “rouba, mas faz”. Acho que, se ele não roubou, pelo menos tem uma imensa necessidade de propagandear a si mesmo, de chamar a atenção. Ele faz tudo para si mesmo.

Lula já age como sempre agiu, na forma do sindicalismo. Os partidário do PT sempre agiram daquela forma, usando o dinheiro do partido para resolver problemas particulares ou em prol dos interesses dos partidários. No governo, não mudaram esta forma e resultou no mensalão. Usaram dinheiro público em prol dos interesses partidários.

Por que há tantos petistas que defendem o Lula? Porque ele foi aquele que negociava nas greves. Talvez seu amigo teve uma grande melhora na vida por causa de uma dessas greves. Talvez seja apenas ideologia. Talvez, porque cada um tem sua vida, suas idéias e suas histórias.

Não adianta dizer “não votar” mais nas pessoas. A questão é votar (seja em quem for), fiscalizar e cobrar suas ações. Não é uma pessoa que vai resolver isso. Não é PSDB, PSOL ou PT que vão resolver os problemas do país. É a união, é o povo. Falta um plano de governo direcionado realmente a longo prazo, de dez a quinze anos. Não adianta entrar governo com um plano e entra outro no governo seguinte com outro plano totalmente diferente. Quanto tempo o fila fura, que era uma proposta partidária, finalmente sair do papel? Quanto tempo está levando a expansão do metrô?

Falta um plano que seja seguido pelo menos por três governos seguidos. Por que, financeiramente, o Brasil está bem? Porque seguiu uma política econômica coerente e sem mudanças bruscas de direção desde o primeiro governo de FHC até o segundo mandado do Lula. Por que São Paulo está um caos? Porque saiu de um governo Pitta, pulou para um governo da Marta, entrou um Serra, passou para Kassab. Como pode uma administração realizar uma boa gestão se a cada quatro anos muda todas prioridades?

Nada a favor nem contra o Kassab, por exemplo. Ele manteve os nomes dos programas da Marta. Uma das coisas que ela fez no horário eleitoral é atacar o candidato do DEM sobre a falta de idéias em projetos novos. É essa mentalidade que causa a troca de nomes de projetos sociais e econômicos a cada quatro anos. Só para dizer quem fez o quê. Já pensou se o bilhete único criado pela marta mudasse de nome para único bilhete na gestão atual? Acha que isso não gera um custo?

Voltando ao Lula, ele simplesmente não sabe o que faz, porque faz ou como faz. Aceita exigências dos países vizinhos quando o Brasil têm toda razão apenas para parecer um cara de esquerda. Mantém as políticas chamadas de direita porque não tem como mudar isso. Indo mais longe ainda, Lula está no mesmo patamar que o Bush. Um, porque procuram manter as posições que herdaram (Lula é o sindicalista do lado da esquerda, e por isso esse comportamento com os países vizinhos. Bush é o presidente de uma nação poderosa que precisa pôr ordem no mundo antes que outros o façam, em nome da chamada liberdade americana). Dois, por suas frases de (de)feito.

A chave para melhorar não é não votar, é atuar. E para atuar, não é preciso ser político. É saber fazer política."

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sonho - Em alemão

Você já teve um sonho com pessoas falando outras línguas? Eu já cheguei a sonhar com pessoas falando em japonês, em inglês... mas outra noite tive um sonho que até então nunca tive: um sonho em alemão.

Estava em um restaurante ou bar, juntamente com o Diogo, um amigo da Toca do Tatu, e mais um casal da faculdade, Denise e Capiau. Então, chegou mais um casal de jovens alemães, que aparentemente eram amigos do Capiau. A alemã cumprimentou a Denise num sotaque carregado, e ela retribuiu comprimentando em alemão, afinal, ela sabe falar alemão.

E o Diogo, levantando sua cerveja, logo falou que estava se sentindo praticamente em uma cidade alemã, ao ouvir tantas pessoas falando alemão. O mais engraçado era que o restaurante não era na Alemanha, era em algum lugar do Brasil, pois as garçonetes não falavam alemão.

Será que isso tem a ver com as histórias do (não tão) temível inverno alemão que o Capiau disse estar passando?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Aos Alunos do Curso de Especialização em Engenharia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein

Amigos,

Fim de curso, fim de ano.

Foram listas de exercícios, estudos para provas, reuniões para trabalhos,
Problemas para conseguir as matérias, dor de cabeça para pegar os arquivos,
Atrapalhadas, tiradas e também gírias de Cuiabá,
Causos, algumas reuniões para bebidas, uma saída para um sushi,
Um encontro para pizza, um (pouco de) stress com o TCC,
Duas apostilas pouco utilizadas,
Todas as listas de presença assinadas,
Um conflito com a polícia,
Um passeio por feiras hospitalares,
Professores que dão aula olhando só para o monitor,
Professores que dão aula olhando para o aluno,
E vem o Hermini com a frase
Do último slide de esterilização
"Que era feliz e não sabia..."

O mais importante que desde curso se leva
Não são só os conhecimentos repassados,
As experiências de vida de cada um.
Levamos também as amizades,
O tão famoso network,
As risadas e piadas,
E uma missão:
Melhorar a engenharia clínica
E marcar aquele churrascão!

Minhas desculpas pelas falhas,
E meu obrigado pela paciência e confiança.

Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo
De seu representante de sala.

Um agradecimento especial para:

Célia, Eliane, Fábio e João, cujo trabalho em equipe foi essencial para a finalização deste curso.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Causo do Apê - Patricinha do Busão

Já vi muitas coisas dentro de ônibus: pedintes, mendigos, pessoas operadas, drag queens, drogados, noivas, pessoas de social, pessoas dormindo, pessoas escutando o som no último volume. Mas ainda não tinha visto uma patricinha com roupas da Daslu, isso, eu ainda não tinha testemunhado. Até quarta-feira passada.

Era praticamente horário de pico e tomei um ônibus em direção à Brigadeiro Faria Lima ao sair do trabalho. O ônibus começou a encher na região da rua Funchal, o que é normal para o horário, e foi quando ela subiu. Loira, branquinha, calça branca, camiseta regata, algumas sacolas. Unhas em rosas escuro, de sandália. Muitos detalhes para um homem perceber? Sim, mas não tinha como não perceber, já que ela ficou de pé na minha frente. Mas o que realmente chamou a atenção foi a estanpa da camiseta: Daslu Night. Ou coisa parecida.

Fazendo a associação com aquela loja só para chiques, fazia sentido as sacolas, o modo de vestir e tudo mais. Só havia uma coisa errada naquela cena: o que uma patricinha da Daslu fazia dentro de um ônibus lotado?

Não que eu queira ser preconceituoso quanto a isso, todos são livres para ir e vir, seja a pé, de ônibus, trem ou metrô, só digo que foi uma cena estranha essa a que presenciei. Aliás, estranha apenas não, rara também, foi não me lembro se algum dia vi alguma pessoa com uma roupa com estampa da Daslu andando de ônibus.

Aí começa os pensamentos e fica rebaixando a garota: deveria ser alguma vendendora da loja, ou trabalhava em algum outro setor lá, ou isso, ou aquilo. No final, são apenas pensamentos e de repente a marca nem era Daslu e sim, Daspu. Mas aí seria levar a discussão para outra direção...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Pensamentos Soltos - Cerveja Sol

Deve ser coisa de bêbado, mas vamos pensar: a cerveja Sol tem, como o próprio nome diz, o sol como referência e símbolo. Sol lembra calor, praia, coisas "calientes". Digavando mais ainda, lembra uma piscina, churrasco, deserto, câncer de péle... enfim, muitas coisas, boas ou más, envolvendo os raios de sol.
Agora, se lembra tantas coisas envolvidas com calor, porque a propaganda diz "geladaaaa"????
Pensamento de bêbado mesmo...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Lugares para ir - SP

Sábado fui ao Ludus, um bar café cheio de jogos de tabuleiro e afins. Bom para ir com a galera que curte uns jogos com acompanhamentos e bebidas para se divertir.

A decoração do ambiente é leve, remetendo à jogos de tabuleiro. No térreo, além do bar, estão localizados os jogos à venda, além de um piso quadriculado e peças de xadrez tamanho família como decoração. No primeiro e segundo andares, mais mesas para jogos.

O que pesa contra é o espaço físico, problema quando se vai com muitas pessoas ou mesmo para jogar algum dos jogos que exijam movimentos físicos. Um ponto forte, a atenção quanto ao atendimento, desde o segurança na entrada aos atendentes que explicavam sobre os jogos.

Mais informações:

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Uma formiguinha



Você, na sua vida corrida, acha que as coisas estão complicadas, que nada vai dar certo? Já parou para pensar em quão pequena é nossa vida se comparada a tantas outras coisas que acontecem nesta existência?


O que achar desse formiguinha aí do lado? Domingo de manhã, ela, sozinha, numa plantinha no jardim. O que ela fazia ali? Onde estavam suas companheiras? Seria uma formiguinha revolucinária, rebelde às leis do formigueiro? Ou teria sido expulsa por seus iguais e agora vagava solitária por entre as folhas da planta? Ou teria em seu sistema nervoso um parasita que a controla para que seja devorada apor um pássaro qualquer?


Podemos complicar de todas as maneiras algo simples, da mesmo forma que podemos tornar simples o que seja complicado. Tudo depende de como você encara as coisas nesta vida.

domingo, 16 de novembro de 2008

Fim da primeira etapa

Finalmente!! Depois de umas duas ou três semanas, terminei a parte mais pesada do meu TCC, agora é só trabalho mental para completar o restante!!

Mesmo assim o período valeu a pena, em especial porque algumas pessoas me acompanharam durante esse período, via msn, me dando forças para continuar, me animando e me fazendo rir. Houve também quem atrapalhou, mas a gente nunca fala desses, certo? ^^

O TCC é sobre utilização de software de gestão pelos discentes atuantes na gestão em engenharia clínica, suas facilidades e as dificuldades de implementação do mesmo. O problema mesmo foi a parte de realizar os gráficos, não pelo trabalho mental, mas pelo trabalho manual. Mas isso pelo menos passou.

Dezembro tá chegando, o que é bom porque significa que a reta final está chegando e um bom tempo de descanso também! Mas é preciso também preparar as coisas para as mudanças, afinal, ano novo, vida nova, novas metas e novos rumos para substituir nossos projetos do dia a dia.

E você, será que vai estar na minha vida no ano que vem ou será que vai querer entrar na minha vida este ano?

sábado, 15 de novembro de 2008

Chuva...

Última quarta-feira sai cedo do trampo e passei no Extra, aqui perto da Paulista. E o tempo fechou e caiu a maior tempestade...

São Paulo já tem trânsito demais, mas até dentro do mercado, isso é demais!!!

Não seu se sou eu que não estou mesmo acostumado a esses horários de pico ou se é o povo mesmo, mas o fato é que, para poder passar em um corredor, seria bom que os carrinhos tivessem buzinas...

É mulher que pára no meio do corredor (exatamente no MEIO do corredor, com a carrinho impedindo a passagem de quem vem e de quem vai), é dona que encontra amiga e fecha o corredor, é um juntar de pessoas no final do corredor porque tem uma mocinha bonita distribuindo comida grátis lá...

E depois de tudo, tem a fila... ainda bem que eu não compro muitas coisas e posso passar no caixa rápido... que, aliás, às vezes demora mais do que outras filas... e para piorar, se você compra algo de grande volume, tem que ir até o final do corredor, longe dos caixas, para poder pegar uma sacola maior...

E enquanto isso, lá fora... chuva...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

J & D

Escrevendo porque sempre lembro dela.

Onde quer que esteja, com quem quer que esteja, fazendo o que quer que seja. Agradeço por ter entrado na minha vida, ter compartilhado comigo tantos momentos, apesar de breves, instantâneos. Sua felicidade está exatamente de onde você partiu e retornou, de quem disse tchau e voltou com um oi. O que houve depois, foi apenas depois. O agora daquele momento não se apaga, fica vivo na memória. Mas não, não desejo construir um outro ontem amanhã. Não, não quero que me procure, não quero te procurar. Que eu seja o que eu tenho que ser, apenas um sonho, uma aparição, um momento que irá se apagar, porque você hoje está com quem sempre devia estar. Se o sonho afetou a realidade, fortaleceu suas raízes, fortaleceu seu ser, só você poderá dizer. Mas o sonho diz e deseja: sejam felizes e sempre fortes nessa vida!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Blogs e afins

Este post é para a Cris Nômade de Minas, a Adri Paulistana de Curitiba e o plantador de abacaxis: montar blog é fácil, só precisa de tempo, disposição, acesso à net, um computador e suas idéias para botar o negócio para andar ^^ .

A primeira coisa que vocês devem fazer e que já estão fazendo é escolher um nome e como vai ser o domínio (nome.blog.com, por exemplo).

Escolhido isso, é só maquiar. Geralmente esses sites que abrigam blogs oferecem recursos para formatar sua página, como cor de fundo, estilo, posição dos textos, inserir blogs de amigos, vídeos e fotos (alguns têm limitação, informem-se bem) e por aí vai. Não dá trabalho, é como dar os primeiros passos num ringue de patinação no gelo. O quê, vocês nunca patinaram no gelo? Então ferrou...

Brincadeira. Os primeiros passos são realmente simples, uma boa dica é visitar outros blogs para terem idéia das ferramentas existentes. E como no caso de vocês é colocarem mais fotos do que posts, uma boa é procurarem sites que permitam a inclusão de muitas fotos. Sugestâo: vejam o site do fotopages (www.fotopages.com), porque o limite lá não é tão limitado quando outras páginas.

Mas se a idéia for mesclar um pouco a idéia dos dois, é só pesquisar. Pode ver aqui no blogspot, no terra, na água... ^^

Ah, sim, e aquela história do conto da agulha e afim... tô pensando em algo, mas precisaria conversar com vocês...

Apê do Alê no Orkut!!!

Abrindo mais um canal de comunicação do Apê do Alê:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=75989657&refresh=1

É muita pretensão da minha parte achar que essa comunidade vai encher de gente, mas como faz tempo que quero abrir uma comu (mesmo que não tenha ninguém), então fica aberto os convites.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A minha amiga Lilian

Como eu disse ontem, lembrando da Lilian, acabei lembrando de um monte de histórias dessa maluquinha! Não vou contar todas, até porque ela trabalha aqui perto e pode resolver plantar uma bomba no prédio... uma bomba de peido, claro...

Essa menina eu conheci anos atrás, numa sala de bate papo. Só trocamos emails por trocar, e era email de piada para um, email de piada para outro, só uma amizade virtual e nada demais. Até que um dia eu mandei um texto de minha autoria para uma enorme lista de emails, o dela incluso, e assinei embaixo...

Quando ela viu o nome, perguntou se eu era descendente de japoneses, porque ela também era, conversamos mais, trocamos telefone, saímos, falamos muitas besteiras e rimos à beça. Até quando ela foi ao Japão não deixava de aprontar das suas...

É, saudades de você, menina! Apesar das maluquices... se bem que isso serve de inspiração para meus próximos posts... acho que vou acabar queimando seu filme... se bem que isso vai ser fichinha perto das suas maluquices... ^^ Beijão!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Beber Água...

E agora pouco lembrei de uma amiga que não vejo há tempos, a Lilian (não sei se isso é bom ou ruim... ^^ ). E, só de falar na peste, me veio à cabeça mil e uma histórias dessa maluquinha aí...

Mas deixo isso para amanhã...

É que eu estava bebendo água e enchi a boca antes de engolir, pensando nos problemas do meu TCC, quando lembrei de uma coisa que ela perguntou: quando você bebe água, você engole ela direto ou primeiro enche a boca e depois engole?

É uma pergunta simples, mas justamente uma daquelas perguntas que a gente pára um pouco antes de responder. Encho a boca ou engulo direto? A água passa direto, ou será que acumula um pouco na boca antes de engolir, ou não, expando as bochechas e depois engulo a água? É aquela típica questão que a gente faz a ação de novo mas não sabe se está fazendo porque estamos pensando nela ou se é porque fazemos daquele jeito normalmente...

Outras perguntas desse jeito? Quando você escova os dentes, a sua língua fica parada, recua um pouco na boca ou fica indo de um lado para o outro? Ou quando você come, você usa o lado direito da boca ou o esquerdo? Você olha primeiro com a mão ou com os olhos??

É... vou beber mais água...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Causos do Apê - Corrida em SP

E na sexta-feira passada, lá na avenida Padre Manuel, em São Paulo, praticamente apostei uma corrida com um ônibus. Aproximadamente a partir da segunda quadra dessa avenida até a Santo Amaro. E ganhei! ^^

Explicando: o horário das seis da tarde o trânsito é pesado naquela região, e eu, andando rapidamente, cheguei na avenida Santo Amaro primeiro que o ônibus que eu poderia ter pego no ínicio da Padra Manuel.

Coisas de São Paulo...

sábado, 8 de novembro de 2008

Postagens

Enquanto o EntreImagens tem postagens até o final do ano que vem, o Apê do Alê só tem até hoje... pelo menos por hora... é, por isso que criei um segundo blog: o primeiro eu posso encher de besteiras, piadas e coisas parecidas, aqui, tento ser um pouco mais sério e exibir as loucuras do dia a dia...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Barra de Vídeo - Ilar Ilar Ilarie

Música sim, da Xuxa, foi parar em... Taiwan e China????

Sim, mudaram a letra, mas é mesmo a música da Marlete Matos cantado do outro lado do mundo. O que diz, sei lá, alguém pode traduzir aí?
Pior que também tem uma versão russa de Bate Forte no Tambor...
Mas pelo menos até o Funk carioca estamos importanto para os States... devolvendo as coisas dos enlatados americanos... ehehehe

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Grandes e pequenas mulheres

Entre tantos emais que a Rúbia manda (do serviço), alguns até que são bons para refletir. Esse texto abaixo é um bom exemplo...

Grandes e pequenas mulheres

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.

Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.

Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.

Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Essas pessoas que falam demais...

Outro dia zapeando pela TV parei num desses programas religiosos. Não vou dizer sobre qual religião que é, pois não é esse a razão deste post. O assunto deste post é, na verdade, sobre apresentadores que não deixam a pessoa entrevistada falar ou terminar uma frase.
Nesse programa, uma dsa fiéis foi ao palco para explicar sua situação, e ela não terminava uma frase e o "apresentador" tirava o microfone e fazia seus comentários, outras vezes terminava a frase dela ou coisas parecidas. E nunca deixava ela terminar. Chegava a dar raiva dessas intromissões até.
Dizem que o Jô Soares e o Faustão fazem a mesma coisa. Provalvemente você deve conhecer pessoas assim, que não te deixam terminar de falar.
Será que essas pessoas sabem que agem assim?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

E isso machuca...

Quando a gente vai fazer alguma coisa e sabe que vai doer, a gente já fica preparado e sabe que aquilo vai acontecer. Por exemplo, quando vai tomar uma injeção, vai ao dentista ou dar um jeito naquela unha encravada. Mas e quando acontece alguma coisa que não esperávamos? Como reagir a isso?

Como eu postei outro dia, não adianta cair e ficar chorando pelo acontecido. Temos que erguer a cabeça e prosseguir. E agora, eu, nesse momento, tomado pela surpresa e pela dor, penso exatamente nisso. Erguer e prosseguir. Magoa, machuca, fere, mas algumas coisas devem ficar para trás.

Quando foi a última vez que alguém me fez chorar?

Quando foi a última vez que senti ser abandonado?

Quando foi a última vez que senti essa coisa no peito?

Algumas coisas a gente não conta a última vez, algumas vezes contamos como a mais dolorosa, aquela que marcou, aquela que foi divisor de águas.

Algumas coisas acontecem nesta vida para nos trazer um ensinamento, um orientação aos nossos passos.

Por mais doloroso que seja, as lembranças serão apenas lembranças e devemos acordar, porque foi tudo um sonho.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O que ferrou a Ferrari

Segunda-feira escutei algumas pessoas dizerem que o Felipe Massa deixou escapar o título da Fórmula 1. Mas será que realmente foi isso?
Vamos analisar os fatos: Felipe Massa precisava chegar em primeiro e torcer que Lewis Hamilton chegasse em sexto. Até algumas curvas antes do final isso parecia que ia se concretizar, porém o piloto inglês conseguiu a ultrapassagem e chegou em quinto. Como não podemos dizer que a culpa é pela falta de torcida de Massa, então não podemos culpá-lo pela perda do título. Massa fez seu serviço.
Então seria a culpa do piloto que deixou Hamilton ultrapassar? Nome de piloto e carro me fogem agora, porém sei que não era um carro comparável ao de Hamilton. Mais potente e mais competente no volante, o piloto inglês fez a ultrapassagem e chegou em quinto. Não é culpa daquele outro piloto.
Seria do próprio Hamilton, que não ficou lá, em sexto lugar? O campeonato terminou com Massa com mais vitórias que Hamilton, ou seja, venceu quem foi mais regular no campeonato. Ele apenas manteve a regularidade. Então voltamos, a culpa é do Massa?
Não.
Não vou analisar as corridas, mas uma em especial tem que ser observada: a da Malásia.
Primeira corrida noturna de F1, tudo parecia certo que Massa sairia na frente ou pelo menos bem próximo de Hamilton na corrida pelo título. Então, vem a parada nos boxes. A mangueira de combustível que não se soltou. A longa espera pelos mecânicos para retirá-la. A dificuldade para isso. E então uma corrida de recuperação que custou realmente a liderança da Ferrari.
A culpa foi dos mecânicos? Eles fizeram seu serviço. O aviso eletrônico que avisava que o piloto podia sair dizia que sim, que Massa podia acelerar. E ele acelerou. E deu no que deu. O aviso eletrônico é que ferrou a Ferrari? Não, não foi o aviso eletrônico que ferrou. Foi a falta do pirulito*...
*Pirulito: aquela placa circular que um dos mecânicos da equipe exibe na frente do piloto e só retira quando a equipe termina seus serviços.

Cair e Levantar

Há pessoas que, na primeira queda, ao invés de se levantarem permanecem no chão, com medo de erguerem a cabeça e continuarem a caminhar. Há pessoas que, caídas no chão, fecham os olhos e se dizem fortes, se acham poderosas o bastante para continuarem a caminhar apesar de não se erguerem. E pior que ficarem assim, é tentarem insistir às outras pessoas que esse é o melhor meio de continuarem.
Se um cachorro te mordeu, você vai odiar a todos os outros? Se um gato de arranhou, você vai querer matar dos os gatos que aparecerem na sua frente? Uma coisa é trauma, e entender que se trata disso. Outra coisa é permanecer ali, caído, e temer erguer a cabeça e seguir com a caminhada.
Me dá dó essas pessoas que sofreram uma queda no passado e cantam aos ventos que estão bem, que não precisam de ninguém. Cantam aos ventos que não precisam de ninguém ao mesmo tempo que dizem precisar. Uma coisa que devemos ter em mente é que às vezes o que dizemos e espalhamos aos ventos acabam chegando aos ouvidos dos céus e realizam esses desejos, mesmo que sejam contrário ao que queremos.
Todos nós temos nossos problemas, nossas quedas, os espinhos que nos fazem pensar no que fazer. Cada um lida do seu jeito com isso. Não sou dono da verdade nem da razão. Só tento ser correto e não ser contraditório entre as coisas que sinto e que faço.

domingo, 2 de novembro de 2008

Causos do Apê - E no trem da crise...

E outro dia eu voltava para casa de trem quando entrou um pedinte no vagão do trem. Na verdade, nem vi como era esse pedinte, geralmente tento descansar um pouco e fechar os olhos até chegar em casa. Só deduzi que era um pedinte quando ele começou com o discurso:
"Atenção, senhores passageiros, desculpem incomodar a viagem de vocês..."
Esse início de discurso é bem comum para os pedintes de trem e ônibus aqui em São Paulo, então nem olhei, pois, apesar de muitos precisarem, muitos também se aproveitam da bondade alheia para arrancar dinheiro de outras pessoas. Mas o que me chamou a atenção foi o restante do discurso:
"Sei que todos estão passando por uma situação difícil, a crise internacional estimula a proliferação de aproveitadores na área financeira e muitos acionistas retiram seus investimentos da bolsa de valores, provocando a queda vertigiosa dos valores de todas as ações, em especial as imobilíarias, fonte da crise americana..."
Olhei para o pedinte: era um homem de terno e gravata.
"Eu sou um trabalhador, investi todos meus recursos na bolsa, em ações,alternei toda minhas fontes de CDB, RDB, renda fixa, poupança, fundos de investimentos, previdência privada, enfim, tudo, para comprar ações de empresas firmes como aquela americana que quebrou. E hoje, não tenho nada, perdi tudo! É com vergonha que venho aqui pedir na humildade um trocado que seja, pode ser cinco, dez ou mesmo vinte mil reais, pois o condomínio da minha cobertura irá vencer em dez meses, já que eu paguei adiantado todos os gastos, minha ferrari agora só recebe uma camada de cera uma vez por mês ao invés da camada diária e as crianças, elas estão passando fome, porque tivemos que cortar o salmão importando, os chocolates suíços, os vinhos portugueses. Será que alguém poderia me ajudar?"
Claro que todo mundo ficou comovido e contribui para o pobre homem.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sakuma´s drops

Para quem assistiu "Hotaro no Haka - Túmulos de Vagalumes" (1988), sábado passado eu passei pela Liba com a Carol e, passando por uma das lojas de comida, encontrei uma lata de balas que aparecem no filme acima, aquela da lata que é praticamente um elo de ligação entre os personagens.

A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial e a história de dois irmãos -um menino, mais velho, de cerca de dez anos e uma menina, de cerca de cinco anos. O pai está servido à marinha nessa época e a mãe acaba falecendo durante um dos ataques dos Aliados.
Assim, vão morar com uma tia, mas como o menino não trabalha, acaba recebendo críticas negativas da tia e, para não escutar as reclamações nem ser tirado de perto de sua irmã, vão morar em um abrigo anti-aéreo. E seguem as histórias tristes de sobrevivência.
A menina ganha as balas quando ainda estava na casa da tia, e todas as crianças ficam maravilhadas com as cores e sabores das balas. Mas a medida que as balas acabam, acabam também os alimentos e aumentam as dificuldades de sobreviver.
Duas cenas: uma, quando as balas acabam e o irmão coloca água dentro da lata, mistura e obtem um "suco" com todos os sabores das balas; outra, quando a menina coloca pedras dentro da lata para simular as balas. Não vou contar o resto senão estraga para quem quiser assistir, mas é um desenho animado muito triste.
Falando nisso, elegeram o filme "Bambi" como o mais triste de todos os tempos. Eu discordo e digo que "Túmulo de vagalumes" é muito mais triste e, além disso, há muita história real por trás dos sofrimentos de guerra (Japão, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Iraque, Afeganistão, Vietnã e tantos outros...).
Será que todos os entrevistados assistiram diversas animações ou apenas Disney?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Num Breve Instante

Me perguntaram certa vez se eu já vivi um grande amor, se já vivi alguma situação em que fazia coisas erradas com consciência disso. Creio que algumas vezes acabamos fazendo coisas erradas, racionalmente, saímos de nosso eixo normal e vamos contra nós mesmos só por causa de nosso coração.
O que aconteceu lá em Santo André. Foi ciúmes, amor doentio ou apenas desequilíbrio?
Sim, algumas vezes cometemos erros em nossas vidas, cegados pelos sentimentos, pelo coração. E por isso é que somos humanos, que erramos e convivemos com os erros. E se me arrependo de ter errado? Não, porque se não errar, não há como aprender.
Segue um texto que tirei de um dos vídeos que está no meu orkut:
"As flores nascem e morrem.
As estrelas brilham, mas um dia se apagarão.
Tudo morre.
A terra, o sol, e até mesmo este grande universo,
Nada é exceção.
Comparado a isso, a vida do Homen é tão breve e fugidia
quanto um piscar de olhos.
Nesse curto instante, os Homens nascem, crescem, brigam,
Odeiam pessoas e amam outras,
Tudo em um instate.
E em seguinda, todos são abraçados pelo sono eterno chamado morte."
Um breve instante. Isso é o que temos. Isso é a nossa vida. Um breve instante.
Despertiçar esses instantes ou aproveitar o que eles têm a nos ensinar?

sábado, 25 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Música para a Bolsa de Valores

Observação do amigo Everton do OndeVamo-Campinas... bem pescada essa música do Lobão e a crise da bolsa!!

A Queda
Lobão
Composição: Lobão / Bernado Vilhena

Quantos sonhos em sonhos acordo aterrado
A terrores noturnos minha alma se leva
É um insight soturno é o futuro passando
Na velocidade terrível da queda
Na velocidade terrível da queda
Ante o colapso final a vertigem
próximo ao chào a penúltima descoberta
Que a lógica violenta das cores tinge
A velocidade terrível da queda
A velocidade terrível da queda
Como cair do céu é tão simples
Queda que a tudo e a todos transtorna
Ah! as bombas, a chuva, os anjos e seus loucos
O mundo todo na velocidade terrível da queda
O mundo todo na velocidade terrível da queda
Resvalando em abismos um pôr do sol furioso
Que a sensação de perda ao ver exagera
É o desespero vermelho de um apocalipse luminoso
Ejaculado da velocidade terrível da queda
Ejaculado da velocidade terrível da queda
Diante do medo um sorriso aeróbico
Nas bochecahas a caimbra de uma alegria incompleta
Nada como um sorriso burro e paranóico
Para não perceber a velocidade terrível da queda
Para não perceber a velocidade terrível da queda

Adeus...


Lembro que ela já estava em casa em 1996, passeando pela casa. Na verdade, pertencia ao vizinho e se chamava Natasha, mas uma gravidez na família levou-os à doação da gata. E assim ela chegou em casa, e como fazia um miiiuuuu ao invéz de miau, nós a chamamos de Myu.


12 anos. Uma idade avançada para um gato. Não lembro bem, mas creio que passou por duas gravidez, na primeira perdeu os filhotes, na segunda, os filhotes foram doados. Passou por muitas desventuras.


Em uma delas, ela saiu correndo do portão da escola que fica na frente de casa e atravessou a rua correndo. Parou em casa e caiu. Estava ferida nas costas, ou talvez por uma pedra ou alguma outra coisa que a machucou. Ela não conseguia mais andar, e ficou dentro de uma caixa durante uns dois meses. Comida, água e leite, tudo era preciso deixar perto da caixa nessa época, porque ela não conseguia fazer nada...


Recuperou-se.


Meses atrás, uma bolota vermelha apareceu em sua barriga. O veterinário confirmou câncer, mas uma operação talvez não fosse o recomendado por causa da idade dela. Foi retirado o excesso e passou a tomar remédios.



No começo de outubro, ela não resistiu. Parou, sua visão escureceu, deitou-se no chão do quarto, o sol batendo na janela, um halo de luz quente e aconchegante a chamou. Nada mais de mostrar a língua para fotos. Nada mais de fazer poses para as fotos.


Era hora de descansar.




terça-feira, 21 de outubro de 2008

Transistor

Quem disse que não dá para misturar poesia com engenharia???

Transistor

Nos idos de quarenta, o transistor,
O germânio era o semicondutor,
Apresentava limitações,
Qual era a salvação?

Faixa proibida de energia
Era muito reduzida,
Corrente de junção,
Elevada,
E temperatura de operação,
A máxima era baixa!
Tecnologia planar de fabricação,
Isso ficava emperrado, por que razão?
Porque era preciso
Óxido de germânio
Para proteger e isolar
Mas era difícil obter,
Quanto mais para fabricar!

Que tal o silício como semicondutor
Para fabricar o tal de transistor,
Perguntou um moço ao senhor
Que pensou por um momento
E então falou:
"Essa idéia é sabida,
De 1,2eV é a faixa de energia proibida!
Corrente de junção: é menor!
Temperatura máxima de operação: é melhor!
Oxidável termicamente,
Já posso proteger e isolar
E a tecnologia planar
Eu posso estudar!"
Radiante, o senhor pulava,
E continuava a falar:
"Posso fabricar
Dispositivos e CIs,
Em abundância há esse Si,
Custo menor eu vou garantir!"

E o moço perguntou
Do astato de gálio
E achando-se esperto
Quis do senhor
Fazer de otário.
"Maior mobilidade eletrônica,
Maior resistividade do material,
Menor capacitância parasitária fica,
Eu sou o maioral!
Sem esquecer da estrutura de bandas,
É ótimo para a optoeletrônica!"
E o senhor, todo sério,
Falou sua idade
E perguntou ao moço
Sobre condutividade
E sobre fragilidade,
Custo e tecnologia planar
Para esse dispositivo fabricar.
E o moço não soube responder
Que o astato de gálio
Oxidado termicamente não pode ser,
Que menor era a condutividade térmica
E, por que não dizer?
Quebraria com toda certeza
Se não fosse manipulado com leveza.
E o mais importante para o momento,
O fato que o moço esqueceu
Devido ao seu pouco envolvimento
Com o mercado em movimento
Foi o custo superior
Ao esperado para um transistor.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Debate Marta x Kassab

Mesmo que eu não vote em São Paulo, acompanho um pouco as campanhas dos candidatos para saber o que cada um está propondo. E, ontem, domingo, houve um debate na rede Record, envolvendo a Marta e o Kassab. E era de se esperar que eles iriam usar cenas do debate no programa eleitoral de hoje...
A Marta foi agressiva ontem, visivelmente utilizando uma tática de seus marketeiros: atacar de qualquer maneira o adversário, acusando sobre sua ligação com políticos envolvidos em escândalos, sobre sua falta de projetos e de maquiar as obras que ela iniciou.
O Kassab seguiu também o que foi recomendado pelo seu marketeiro, ou seja, fala mansa, atacar Marta nos assuntos relacionados à taxas de seu governo e até os envolvimentos com o mensalão.
E, infelizmente, as propostas para a cidade ficaram em segundo plano, como sempre acontece nas eleições.
Ainda falta no Brasil uma união por parte dos políticos, na criação de um plano piloto não para quatro ou oito anos, mas quinze, vinte anos, especialmente na educação e saúde. Nada de ficar propondo novos projetos a cada quatro anos, apagando o que houve nos anos anteriores para recomeçar do zero sempre. Um plano piloto bem montado, bem planejado, que envolva o compromisso de todos os partidos políticos, de instituições privadas, de todos, enfim.
Todos nós sabemos que, para mudar, precisamos participar, porém não é uma gota de água limpa que vai resolver a poluição de um rio inteiro.

domingo, 19 de outubro de 2008

E no sonho de hoje...

Foi um sonho estranho o que eu tive hoje... bom, sonhos sempre são estranhos... mas o que eu tive essa noite parecia mais um filme doido do que qualquer outra coisa...

Eu estava em uma casa que eu sabia que era minha, onde eu morava sozinho. Por causa de barulho, fui para rua para estudar (!), e fiquei em um estacionamento. Mas eu vi por um retrovisor de um carro que uma onda descia pela avenida, e me protegi num canto. Parecia uma enchente, mas não fazia sentido porque não estava chovendo. E, passando essa onda, de onde eu estava vi uma amiga do outro lado da rua.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, um ladrão mascarado passou correndo e roubou a sacola que essa minha amiga estava segurando, entrando em um prédio. Passam-se alguns segundos e de repente sai um rapaz para devolver a sacola, dando a entender que tinha dando um jeito no ladrão. Mas na verdade o ladrão mascarado era ele.

Até aí tudo bem, eu não estava entendendo, mas foi aí que começou a acontecer algumas coisas: de alguma forma, a minha amiga começou a achar que eu a estava enganando, que eu estava colocando a culpa naquele rapaz porque eu não gostava dele. Eu sabia que ele gostava dela, gostava não, amava, e eles faziam um belo casal. E eu era apenas um amigo que gostava dela, gostava, não amava. Mas o que eu não aceitava era que o rapaz fazia coisas para me incriminar e a minha amiga não acreditava em mim.

Não sei porque tive esse sonho nem o que ele significa. Talvez o efeito do horário de verão, talvez o Yellow Gin que tomei ontem, mas enfim, foi um sonho estranho...

Como eu disse no outro email, se alguém tem algo a dizer, que diga na cara ao invés de ficar fazendo joguinhos... (tô jogando verde, vai que colho maduro e descubro o que tá acontecendo... ehehe)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Passado o tormento

Passado o tormento
Um silêncio fez-se escutar.
Não era a paz do momento,
Somente a falta de amar.

01/10/01

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Comentários

Bem que os visitantes podiam deixar comentários... nunca sei o que as pessoas pensam quando lêem o que escrevo... e se ficam na dúvida, ora, perguntem... :P

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Leve-me, Morte

Oh, fria Morte
Venha me levar!
Leve-me para longe,
Lá atrás dos montes,
Bem no fundo do mar!

A vida já não mais me prende
Neste mundo de Jeová,
Não sinto mais o amor
Que pereceu num simples olhar.

Por que ficar vivendo,
Sofrendo deste jeito?
Melhor ser levado
Para o mal não se espalhar.

Leve-me, Morte, ao seu lar,
Pois sofro sob este luar.
Leve-me daqui que não tenho a quem amar
Para sua sorte e meu azar.

22/09/98

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Conflitos

Você já se perguntou de onde vem todos os conflitos do mundo de hoje? Como coisas que remontam de séculos atrás continuam a ser problemas para os dias atuais? Como muitas coisas que foram construídas ou que existem são devido a essas diferenças?
Exemplo maior que esse é entre mulçumanos, cristãos e judeus. Ora, os três remontam a mesma região, possuem em alguns períodos os mesmos personagens, mas seguiram trilhas diferentes. E quanta coisa foi feita defendendo o ponto de vista de cada religião!
E esses grupos separatistas na Europa? Hoje em dia poderia até se perguntar qual o problema de se criar novos Estados. Será que isso diminuiria o poder do Estado original? Ou isso seria uma afronta frente à soberania nacional? E por que a Tchecoslováquia se separou sem haver nenhum conflito em República Tcheca e Eslováquia?
Ah, se tudo fosse simples assim...
No caso da Tchecoslováquia, ela só permaneceu unida devido ao período da Guerra Fria, mas com o fim desta não havia motivos para não se separarem, ainda por cima com o apoio popular de ambas as partes (e, claro, por vontade política também). Quanto aos outros países, como Espanha e Irlanda, os grupos separatistas ainda existem, mas não sou conhecedor profundo da história de ambos países nem de seus governos para entender os motivos para apoiar ou não a separação.
Já o caso da Ossétia do Sul, que quer se separar da Geórgia, é caso visivelmente político. Que nação gostaria de perder um território cheio de petróleo? Claro que o presidente daquele país não quer isso, nem a Rússia quer ver antigas partes de seu ex-império prosperar mais que eles. E também tem o envolvimento de outros países no conflito. E é estranho que haja tanta discussão em torno desse território (com petróleo) enquanto outros países na África sofrem com as guerras e conflitos e ninguém fale nada...
E a África, a África! Dividida como um pedaço de pão entre as nações colonizadoras. Acha que aquelas linhas de divisa foram feitas obedecendo algum contorno geográfico claro? Lógico que não, foram feitos porque os colonizadores não conheciam o terreno. E isso serviu para para aumentar os conflitos na região. Afinal, quem vai governar o país X? O que tem a maior parte da população da nação Y ou da nação Z que é minoria? Sim, apesar de haver um país, são várias as nações que a compõe na África. Ou, como alguns chamam, são várias tribos, apesar desse termo ser usado mais para indígenas, mas ultimamente é preciso ter cuidado no uso dos termos.
Enfim, os colonizadores acabaram colocando o que era minoria no poder, e quem disse que eles vão querer largar do poder? Se são minoria, vão acabar sofrendo nas mãos da maioria, vão defender como podem o poder. E surgem os conflitos...
Estou, claro, escrevendo de forma resumida, simplificada e até infantil os conflitos do mundo. O que quero mostrar é que os motivos de uma desavença, de um conflito ou de uma guerra às vezes têm origem de uma coisa muito simples, talvez até idiota vista fora do cenário, e que poderiam ser muito bem evitadas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Chorar

Por que chorar
Se ninguém vem te abraçar?
Por que chorar
Se ninguém vem te ajudar?
Por que chorar
Se ninguém vem te amar?
Por que chorar
Se esta vida vai acabar?
Por que chorar?

04/10/98

domingo, 28 de setembro de 2008

Auxílio em Palavras

Muitas vezes escrevemos coisas e acabamos por revelar nas entrelinhas o que sentimos, valores em que acreditamos, dores que dificilmente saem pela nossa boca. Algumas pessoas lêem e não percebem, mas para outras, é tão transparente quanto um ar límpido, água límpa.
O que falar para estas pessoas? Como dizer a verdade, como dizer o significado? É isso que queremos ou é isso que não queremos?
Isso não importa, desde que a mensagem tenha sido captada. Afinal, se estão oferecendo ajuda, apoio, por que isso também é aplicado em suas vidas? Ao mesmo tempo que é oferecido apoio, o apoio serve para suas vidas.
Obrigado, Ju! ^^

sábado, 27 de setembro de 2008

Jardim Botânico - SP

Em 1917, a área onde se encontra o Jardim Botânico de São Paulo, tornou-se propriedade do governo, passando a denominar-se "Parque do Estado". Até 1928 serviu para captação de águas, que abastecia o bairro do Ipiranga. Neste mesmo ano o naturalista Frederico Carlos Hoehne foi convidado para implantar um Horto Botânico na região. Em 1969 o parque passou a se chamar Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, terceira maior reserva da Mata Atlântica do município de São Paulo. O jardim possui várias recantos e atrações, além de um importante ponto histórico, umas das nascentes do Riacho do Ipiranga.
Os Jardins Botânicos desempenham um papel muito importante na conservação da biodiversidade. O Jardim Botânico de São Paulo é importante na tarefa vital de conservação in-situ e ex-situ, muitas das quais na lista das espécies ameaçadas de extinção.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sonhos

Acho que foi mais efeito de um filme de terror que, na verdade, não assusta muito, mas que faz pensar depois no caso de "e se fosse com você?".
O filme em questão é "Rec", que comentei outro dia (ou neste blog ou no EntreImagens). Sempre fico pensando como é que eu agiria numa situação em que zumbis ou coisas parecidas estivessem atrás de mim. Será que eu ficaria trancado em casa até que alguém viesse e matasse os mortos? Ou será que eu me mataria para não morrer na mão dos mortos? Mortos mortos podem ser mortos vivos? Quanta confusão...
Na verdade, o sonho que eu tive foi mais um "imaginar acordado". Eu estava deitado na cama, creio que era de noite ou no comecinho da manhã. Eu olhei para o teto e vi que havia alguma coisa ali, como uma criatura agachada. Mas estava grudada no teto. Aí entra a parte do filme. No filme havia uma criatura que se curvava e lembrava muito aquela criatura do Senhor do Anéis cujo nome não me recordo (Precioso...).
Enfim, não era criatura alguma, só o ventilador de teto.
Mas eu realmente penso: o que eu faria se a cidade fosse tomada por zumbis? Ou por criaturas semelhantes as que existem no Eu sou a Lenda? Imaginar lutando pela própria sobrevivência nesses ambientes é um exercício à imaginação. Afinal, como sobreviver em um lugar mais selvagem e sem esperanças do que a realidade?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Fábula dos Três Ratos Cegos

Outro dia, quando eu morava em São Paulo e dividia o apê com mais duas pessoas, meu colega estava assistindo a Shrek 2 e fez um comentário a respeito dos ratos cegos, que ele não conhecia essa fábula.
Os três ratos viviam no país dos ratos, sempre cantando e dançando, felizes da vida. Mas a situação do país ia de mal a pior, e o rei decidiu que só podia haver uma maneira de resolver a situação: que todos no reino trabalhassem, exceto os portadores de necessidades especiais.
Tendo em vista que seus dias de diversão estava chegando ao fim, os três ratos se aproveitaram da exceção da lei e fingiram-se cegos, com direito a óculos escuros e bengalas para ninguém os acusarem de falsidade.
Para agirem com maior autenticidade, os óculos eram totalmente escuros, e também andavam de olhos fechados, para ninguém desconfiar da artimanha. E, agindo assim, acabaram saindo do reino, onde os gatos enfestavam os perímetros do reino.
Ao trombarem com o primeiro gato e escutar seu miado, os ratinhos tiraram os óculos e abriram os olhos e, notando que saíram do reino, voltaram correndo, fugindo do gato faminto. Ao entrarem desesperados no reino, todos notaram que eles não eram cegos, e, como castigo, o rei determinou que teriam de trabalhar dobrado para pagar todos os gastos que deram ao reino até então.
A moral da história: para se ter direitos, há de se cumprir os deveres.
Muitos desenhos antigos são baseados nos contos de Esopo, coisa que os desenhos animados de hoje em dia não exibem. Alías, quais são as morais que os desenhos mostram hoje em dia? Fica como tópico para um futuro post...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A volta ao trabalho

Ah, férias. Longas férias que eu tirei, acho que faz quase dois anos que não tenho um período de descanso assim. Foi um bom tempo para esfriar a cabeça, pensar no futuro, procurar soluções para minhas raivas.
O único problema agora é voltar a acordar cedo, acompanhar o período entre trabalho, estudo e folga e outras coisas. Pior que eu estava levando uma vida de madrugada, longas horas arrumando minhas coisas no backup e atualizando as coisas na net, mas agora essa vida vai ter que ficar para trás.
Pelo menos consegui ler no mínimo dois livros nesse período...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Três pilares da Felicidade

"Todo homem, para se realizar, deve concretizar três coisas fundamentais: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro"
Quem disse isso estava falando literalmente ou em sentido figurado? "Concretizar" o plantio de uma árvore, "concretizar" a geração de um filho, "concretizar" a escrita de um livro. Mesmo existindo a idéia do "concreto" não haveria uma idéia metafísica por trás dela?
Plantar uma árvore pode significar uma retribuição, um agradecimento à natureza por tudo que ela nos oferece. Ou entãoo equilíbrio com a mesma, não abusandoe nem deixando de aproveitar os seus recursos. Trata-se do modo de lidar com o meio onde estamos localizados, não destruíndo e nem deixando nos dominar. Plante uma árvore pensando no futuro, na sombra que ela trará, nos frutos que deixará. Será uma marca viva de sua passagem pela Terra. Interprete a seu modo estas duas visões e adote-as como base para reflexões mais profundas.
Ter um filho pode significar uma compreensão da existência e da necessidade humana do amor do próximo e do amor ao próximo. Um outro significado pode ser a transmissão biológica de sua estrutura, uma continuação da evolução. Ao ter um filho, seja literalmente ou não, você está colocando no mundo os herdeiros do futuro. O filho pode não ser seu (ou seja, você não tem um filho), mas o modo direto como o instrui deve ser visto como uma continuidade de sua visão de mundo pelos olhos de um "discípulo".
Escrever um livro é a transmissão indireta mais direta que você tem de transmitir sua visão de mundo. Se a árvore representa a retribuição à natureza, o filho, ao homem, então o livro é a auto retribuição, o equilíbrio interno. É claro que não se trata de um livro que siga um determinado assunto ou que seja pura ficção. Uma pessoa pode escrever milhares de livros e não estar feliz, não estar concretizado. O livro em questão é aquele que depois de feito, passe o tempo que passe, mantem-se fiel aos pensamentos do escritor. Ao falar do livro vinte, cinquenta anos depois de terminado, deve haver orgulho em sua voz. Não importa os defeitos que o tempo venha mostrar, se as qualidade sobressaírem, tudo estará bem.
Os três rumos à felicidade. Equilíbrio com a natureza, com a humanidade, consigo mesmo. Três pilares de acordo com esse pensamento. Ajudar algo a nascer, fazer algo crescer e gerar a si mesmo depois de ter nascido.
Mas é possível mesmo que esses ideais funcionem apenas para quem tem entre o nada e o tudo. Uma pessoa pobre fica feliz quando seu filho nasce, mesmo com toda dificuldade financeira. O agricultor fica feliz quando sua plantanção cresce sem problemas, mesmo que ele seja analfabeto. A felicidade, no seu âmago na existência é, com certeza, o sucesso de cada passo que damos. Por isso devemos fazer tudo que nos vêm à mão com todas as nossas energias.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Emoções

Não adianta tentar
Transcrever emoções,
Cada qual tem seu caráter
E cada caráter, um rosto diferente.
E não irei chorar
Diante de temores
Nem da solidão.
Já sei o meu Destino
No ponto das paixões,
Na ilha deserta do mundo
No ponto luminoso no céu.

21/01/99

domingo, 21 de setembro de 2008

Emprego Privado x Emprego Público

Hoje estou numa situação: em qual área eu devo seguir, a área pública ou a área privada?
Estou empregado numa empresa privada, remunerado, não há o que reclamar, fora o de sempre de toda empresa. Mas não sinto crescimento profissional nem enxergo perspectivas de crescimento dentro do ambiente.
Já um emprego público, tendo o governo como patrão, oferece um salário alto, remunerações e essas coisas. A tentação de entrar é grande, bem como a concorrência por uma vaga. Mas será que estarei feliz se conseguir este emprego? Independente do que dizem, dinheiro pode não comprar a felicidade, mas ajuda muito na abertura de portas. Claro, não é tudo, dependemos de muitas coisas, mas o que podemos fazer?
É uma situação, uma bifurcação, que mais uma vez abre-se à minha frente.

Internet de Graça - Campanha eleitoral

Ultimamente tem uma coisa na propaganda eleitoral que me chamou a atenção: internet de graça para São Paulo.
A idéia seria instalar antenas pela cidade para permitir acesso à rede para todos os moradores da cidade, como existe em uma cidade do interior (em parceria com a Unicamp). Mas uma coisa que ninguém questionou e nem é dito na campanha: para acessar a internet, primeiro é preciso ter um computador, certo? E computador que capte a rede wireless, certo?
Será que a candidata que está com essa proposta vai dar computador de graça com wireless para todo mundo? Será que a prefeitura vai arcar com esse custo?
Mas isso é só uma das propostas dos candidatos que dão o que falar...
A outra é o tão famoso aerotrem. Como pode isso servir de projeto eleitoral por tanto tempo?
E o que dizer da freeway sobre a marginal Tietê? Tem político que faz só obras gigantescas para serem vistas, enquanto aqueles setores que não são vistos, como educação, saneamento, etc, são deixadas para trás...
O que esperar desses políticos, hein! Parece que não tem ninguém levando isso à sério. E só para numerar, tem o Sérgio Malandro, a Lacraia, o Agnaldo Timóteo como candidatos a vereadores... só para citar as figuras que estão aparecendo...
Definitivamente, não dá para levar política à sério desse jeito...

sábado, 20 de setembro de 2008

Torre do Banespa - Banespa´s Tower

A landmark from the city of São Paulo, the Altino Arantes Building, inaugurated on June 27th, 1947, offers a number of cultural activities and the most beautiful view of the capital of the state. For 20 years, the building was the highest of the city and, in 1948, was considered the biggest reinforced concrete structure of the world.
Designed by Plinio Botelho do Amaral, it was inspired by the Empire States Building of New York. With some adaptations to the original design, the firm of Camargo & Mesquita was in charge of its construction.
The lobby of Altino Arantes Building, measuring 379 square meters, is a venue for exhibitions and cultural events. The chandelier attracts special attention: made of National crystal, it´s 13 meters high, 2 meters of diameter, 900 lamps, 10 thousand pieces and weighs 1,5 ton.
Located in the 35th floor of the building, tower offers a dazzling panoramic view of Downtown São Paulo and surrounding.
From the 161 meter high observatory, is the ultimate vantage point to experience the 360 degrees view of up to 40 km of the impressive urban scenery of the capital of São Paulo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Holambra

Holambra é uma das cidades brasileiras com maior índice de qualidade de vida e um dos principais roteiros turísticos de todo o Estado de SP.
Conhecida nacionalmente como a Cidade das Flores, o município ostenta o título de maior produtor e centro de comercialização de flores e plantas ornamentais do país.
Sua vocação turística se dá também em razão da forte influência da cultura holandesa na comunidade local, que recebeu a partir de 1948 diversos grupos de imigrantes holandeses. No próprio portal de entrada da cidade, é possível verificar essa data inscrita.
Emancipada politicamente em 1948, Holambra vem se desenvolvendo rapidamente em muitas frentes sem perder suas características principais, o charme, a arquitetura e a tranquilidade comuns às cidades européias.
A cidade hoje ostenta o título oficial de estância turística e é sede de grandes eventos e feiras dos mais diferentes segmentos.
Que chegar de ônibus? Você pode pegar um ônibus saindo de São Paulo via Mogi Guaçu e lá se informar sobre o ônibus para Holambra, ou seguir para Campinas e lá pegar o ônibus para a cidade.
Curiosidades da cidade: só há um semáforo na cidade. Vale a pena visitar a cidade, especialmente durante os eventos. O ponto negativo é o preço da entrada para a Expoflora...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Barra de Vídeos - Otakus

Otakus, os viciados em mangás e animes. A produção argentina Otakus, da Kamikaze, é uma divertida produção cheia de referências às produções japonesas, desde os jeitos dos personagens até os golpes. Só lembrando, nem só de lutas vivem os animes...
Referências claras a Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, a produção live-action produz muito bem os exageros das brigas, com nota especial ao fato de, após um tempo falado em espanhol, passam os diálogos para o japonês.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sem nexo

Tudo o que eu queria era apenas um abraço, um carinho, um olhar, uma atenção, mesmo uma bronca, um palavra de fim, ou não. Mas não houve nada.
Pode o coração sofrer maior dor que essa, um apagar da existência como se nunca tivesse algo? Pode a alma humana ter sempre a sina de ter que mostrar que não sofre quando na verdade está em pedaços? E por que mostrar-se deteriorado se nenhuma palavra, gesto ou ação fará diferença, que tudo foi feito apenas para que isso acontecesse?
Não é apenas confusão que reina nesta mente, não é apenas dor que espalha pelo peito. É algo que não se explica, pois quem a vive sabe bem o que quero dizer.
Mas...
Negar-se a um simples abraço...
Às vezes discutem a razão dos meus modos, ao mesmo tempo em que vão jogando as sementes daquilo que me tornou assim. Às vezes matam as plantas que outros plantaram e perguntam porque não aprendemos nada com o que se passou. Já vejo, tudo se foi, o vento soprou, levou embora, apenas um fio restou.
Não encontrei nada.
Não encontrei nem mesmo motivos para fazer alguém rir.
Nem mesmo motivos para eu rir.
Nada.
O que foi? O que você quer? Por que me tortura? São fantasmas que às vezes aparecem e me assombram, dizendo coisas simples que ferem mortalmente, coisas sem importância que parecem pesar toneladas em meu peito.
Querem-me longe, querem-me distante. Por que eu devo dizer que não posso fazer isso? Por que sempre dizem as mesmas coisas? Porque isso está sempre assim.
E desde modo sempre brigo com uma maneira própria e ignoro algumas estradas: nem todas são importantes para nós mesmos.
Tratem de esquecer isto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

HSM Online

Página da HSM.

Mercado prevê o crescimento mais forte do país após o PIB do primeiro semestre. Bem, esperamos que seja isso mesmo...

Filmes - REC

Equipe de televisão acompanha uma equipe de bombeiros, para registrar o trabalho dos homens da corporação. E, na primeira chamada da noite, coisas estranhas acontecem dentro de um prédio. Ninguém pode sair e há algo de sinistro no ar...
O primeiro filme que vêm à cabeça ao se ver as imagens é A Bluxa de Blair. Mas as comparações param por aí e acabam lembrando filmes de zumbis e coisas parecidas.
Para quem quiser assistir, segue o link no youtube. Pessoalmente, creio que poderia ser melhor...

domingo, 14 de setembro de 2008

Relacionamentos

Quando tem que terminar, há de terminar. Mas quais seriam os motivos para isso? Quais as razões? Nada estava indo bem? Não havia sinais de término à vista? Às vezes o relacionamento não vai bem, mas não achamos que é a tal ponto de chegar ao término. E isso é a pior coisa...
E o que fazer para superar a dor nestes momentos? Tudo, menos ficar sozinho, porque mente vazia, oficina do diabo. Não é bom ficar sozinho nesses momentos de grande tristeza, porque acabamos pensando em muitas coisas, até coisas demais, que podem nos puxar mais ainda para fundo do poço. Se achar melhor dar um tempo sozinho é uma coisa, ficar sozinho por um longo período é outra história.
O outro lado disso tudo é o que os amigos podem fazer. Pedir para que a pessoa desabafe? Converse sobre um monte de coisas engraçadas? Fale a respeito de outras coisas? Falar das próprias desgraças? Não sei dizer o que seria a melhor coisa.
Só sei que o melhor é mostrar que você está ali ao lado para ajudar no que puder.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Olhar para trás

Algumas vezes você tem que olhar para o passado para saber para onde andar. Qual caminho seguimos até chegar ao hoje? Como chegamos até este momento? São coisas que podemos responder se olharmos para trás...
Nem sempre conseguimos obter alguma resposta, ou a resposta que encontramos é uma que não queremos aceitar. É ruim encarar tudo isso sozinho, mas às vezes não há outro modo.
Algumas vezes devemos realizar um enorme trabalho de auto reconstrução.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Noites são Trevas - Texto não utilizado em Sagras

Noites são trevas. Trevas é a escuridão. Escuridão é o meu lar. Os pensamentos soam altos durante a noite e a madrugada. Verdadeiros diálogos são ditos em silêncio e são quase que ensurdecedores. A dor sempre cresce nesse período. Apesar disso, é na escuridão onde encontro a paz. É onde consigo refletir sobre a minha vida, descansar meu corpo, ver o passado, o presente e o futuro.

Talvez eu me sinta bem na escuridão porque eu não enxergo a solidão do meu quarto, ou porque as trevas são o lugar que a dor mais gosta de ficar, e por isso abandona o meu corpo. Surgiu uma teoria meio absurda em minha mente: a dor faz parte da escuridão. Minha alma está cheia de dor, sente-se mal na luz. Na escuridão, minha alma sente-se melhor, porque está tomada pela dor, que faz parte dessas trevas.

O certo é que a luz me fere. Eu não sou um espírito digno de paz. Posso ser um anjo nas sombras ou um demônio na luz. Não, não sou nada disso. Sou apenas uma simples pessoa sofrendo, uma pessoa que não alterará nada no futuro, sou uma dessas peças descartáveis de um jogo, uma peça cujas emoções não valem nada.

As pessoas irão se lembrar desta peça, mas não encontrarão o motivo de sua existência. Nem o interesse por tal peça irá surgir, pois não significou nada em suas vidas. Continuar existindo negando sua existência. É isso que eu faço? Ou será que nego isso, vivendo cada dia como se fosse o último? Perdemos muitos segundos na vida e uma vida em segundos. O que vale mais?

Este não é meu lugar. Não é minha cidade, meu mundo,meu universo. Não é minha vida. Nem mais sei quando estou me sentido bem. Há muita dor misturada nesta alma.

Espero a bala me acertar. Quero morrer.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Essa dor que sinto - Texto não utilizado em Sagras

Essa dor que sinto, o que é? Lidar com sentimentos é como lidar com fogo e água ao mesmo tempo. São sempre idéias opostas unidas. Mesmo assim eu posso entender o que é essa dor? Será devido ao amor? Amores que não foram amores, paixões que não foram paixões. Será que o amor realmente existe, o Amor?

Será apenas tudo solidão? Você está só, mesmo cercado por todo planeta? Eu sinto que estou, e sinto isso muitas vezes. Ficamos isolados, sem ninguém com quem conversar, ninguém que possa ajudar. Somos ilhas cheias do vazio. Estive preso dentro da alma por um longo período e cheguei a sair para o mundo. Quanta dor de volta recebi! Voltei ao meu lar para sofrer. Estar só é estar livre. Liberdade é estar-se preso. A solidão traz dor e fortalece a Dor.

Acredito que haja uma vida pós-morte, que existam reencarnações, que espíritos vaguem entre os dois mundos. Mas não consigo ver deus com uma forma ou uma luz. Nego a forma de deus com nossa semelhança, simplesmente porque nós não somos deuses. Talvez por isso que tenho essa dor, por isso que sofro. É castigo, e talvez salvação.

Com tanto sofrimento o melhor mesmo seria a morte, o suicídio. Um ato que considero covardia, uma fuga tentadora. Mas aqueles que conhecem esta dor sabem como é difícil afastá-la da mente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sagras

Meu segundo livro, ainda em fase de andamento. E tudo que posso falar aqui é:

Walmor e Denise, esqueçam tudo o que vocês leram, porque mudei o foco...

Nem lembro mais quem chegou a ler as páginas iniciais de Sagras, mas tudo será diferente agora...

domingo, 10 de agosto de 2008

Viagem de Arubaito

Relatos da minha viagem ao Japão, para trabalhar de arubaito (do alemão, significa trabalho temporário).

Desde o surgimento da idéia da viagem às complicações de documentação, das pessoas com quem cruzei no caminho, com quem convivi, trabalhei e briguei, grande parte dos meus dias ficaram registrados nesse diário.

Aventuras, romances, brigas, dramas, comédias. Não apenas aquelas que vivi como também as que foram relatadas pelos meus colegas estão presentes em Viagem de Arubaito.

E, sim, Walmor, este você ainda não...

sábado, 9 de agosto de 2008

Papéis, papéis, papéis...

Eu tenho um costume de não jogar fora muitos papéis e outras coisas. Calma, não coleciono lixo não, mas simplesmente não jogo algumas coisas...

Por exemplo, hoje estou fazendo a faxina no meu armário de papéis. Aquele armário onde coloco os livros, notas de aula, notas de estudo, etc. Alguns papéis realmente devem permanecer guardados por um tempo, como notas fiscais, mas outros poderiam ter sido descartadas há muito mas não foram. Por quê?

Da mesma forma que há pessoas que guardam potes de vidro, pensamos que, talvez amanhã, aquele objeto vá nos ser útil, e, principalmente quando fazemos uso desses objetos no futuro, percebemos que isso pode ser verdade. Porém, talvez reutilizemos apenas 10% daquilo que guardamos...

O negócio é reciclar... não, não serei eu quem irá reciclar, só irei separar para alguém reciclar...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Gotas no Fluxo

"Gotas no Fluxo" foi meu primeiro "livro", que escrevi em 2001. Conta a história de um assistente de detetive que têm no passado um trauma: deixar a namorada, assassina de seu primo, fugir impunemente, e agora precisa enfrentá-la para evitar que sua atual sofra com as insanidades dela. Paralelo a isso, mistérios envolvendo viagens no tempo, missões celestiais, investigações policiais e muitas lembranças recheiam todo enredo.

Enchi de referências que só fazem sentido mesmo para mim (às vezes até me esqueci do que se referem), mas o "livro" serviu mesmo para provar que eu consigo juntar diversas histórias em uma só.

E, sim, meu caro Walmor, você ainda não leu este "livro". E, sim, este tem começo, meio e fim. Terá que vir para São Paulo para consegui-lo...

domingo, 3 de agosto de 2008

Barra de Vídeo - Mina e Lisa

Mina é uma menina virgem que está em busca de um rapaz com quem possa ter sua primeira vez.

Produção do grupo Virgulino, já foi matéria em diversas mídias, mistura comédia na busca pelo par ideal e drama da viagem dos pais para o Japão.

São 24 capítulos, mas pelo sucesso é provável que tenham mais capítulos...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Vida em República

Vida em república é uma ótima experiência de vida. Não apenas aprendemos a dividir as coisas, como também a ter mais responsabilidades e mais independência.

No outro blog, http://aenobe.blogspot.com, há algumas histórias do tempo de república, na famosa Toca do Tatu. Bons tempos aqueles, apesar das roupas lavadas à mão no tanque, dos ataques do Lokinho vizinho nosso, dos dias em que dormia com o colchão direto no chão e dos meses em que a grana ia curta e vendíamos o almoço para pagar a janta...

Viver em república pode ter todas as suas desvantagens, como não ter privacidade, ser acordado no meio da noite por algum colega que foi numa balada e não consegue colocar a chave na porta e fica batendo à sua janela ou simplesmente ser incomodado a todo momento por alguém (ou fazer isso com seus colegas), mas o que fica, anos depois, são boas lembranças e bons divertimentos, além de longas horas de papos nas rodas de amigos no futuro.

Não tenho muito o que reclamar da Toca. Os churrascos, os almoços, os amigos reunidos, as horas de estudo, os duentes e as lendas, aquela república deixou saudades mesmo. Pena que alguns dos membros ficaram um pouco cabeça-duras, mas isso faz parte da vida.

E se você nunca morou numa república... bom, tudo tem seu tempo, e algumas vezes esse tempo pode ter passado para você... portanto, nem pense em tentar... mas se quiser...

E se acha que já passou mesmo e até se arrepende por não ter tentado... por quê não tira do que já viveu algumas boas lições de vida?

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Agora...

Agora...

Bateu uma tristeza de repente,
Uma solidão entristecida,
Uma dor apertada,
Um rolar de lágrima despercebido.

Uma falta de um abraço,
Um carinho, um ombro amigo,
Uma sensação de vazio,
Uma sensação de abandono,
Um nada imaterial...

Agora ao apagar das luzes
Chegou um vento forte, frio,
Silencioso, sem cor,
Águas frias de um rio...

Quando te encontrarei?
Quando vou sorrir?
Já se sentiu assim?
Já sentiu esse aperto
Tão de repente?

Amanhã será diferente, eu sei,
Enfrentarei o novo dia novamente,
Derrubarei algumas paredes,
Escalarei alguns muros,
Vencerei alguns obstáculos,
Essa é a vida
E talvez nem lembre do que estou sentindo
Agora...

Mas essas horas em que rolamos na cama
A cabeça explode de pensamentos,
Momentos, sabores, amores,
Felicidades de um tempo,
Felicidades que eu lembro
Agora...

Só agora...

Quanto tempo vou levar
Para viver a todo momento
Os sabores dos amores?

Tempo ao tempo
E talvez não haja mais
Tempo...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A Lei Seca 2



Como disseram meus colegas do OndeVamo, deve ser uma campanha viral... eu mesmo ter recebido esse email umas 4 vezes, 3 de diferentes fontes... email repetido do ondevamo não conta...

Nóis cabota mas num cái...

domingo, 27 de julho de 2008

Sobre Nuvens

Eu escrevi esse conto imaginando-me como uma criança, com as lembranças da infância, com lembranças e memórias, com flashes que não me pertencem.

E, construído desta maneira, mostra a maneira que às vezes eu me pego olhando para o céu, para as nuvens, deixando minha imaginação voar, formando figuras à vontade no quadro azul.

Se é apenas um sonhador ou uma atividade inútil, cada um é que julga isso a seu bel prazer. O fato é que ainda faço isso nas raras vezes que olho para o céu. Porque sei que sempre é tempo para apreciar um pouco nosso mundo.

Nuvens

Nuvens

Eu gosto das nuvens. Tem branca, cinza, rosada, azulada... uma mais bonita que a outra. Eu lembro daquele dia... quando foi? Era no campinho... era piquenique... eu corria, corria pelo campinho... depois lá estava eu, deitado na grama, tomando sol... muito quentinho... gostoso... e as nuvens formando desenhos no céu... aquele ali parece um cavalo... a cabeça virada, as patas pulando uma moita... aquele ali parece um cachorro deitado... e ali a cabeça de um palhaço... acho que dormi sem saber e sonhei com as nuvens, nuvens brancas, nuvens cinzas, nuvens rosas, nuvens azuis... era legal, era divertido... depois acordei na minha cama, já era noite, tudo escuro... não gosto da noite, não dá pra ver as nuvens, é chato... mas acho que dormi de novo, porque quando acordei de novo já era dia... o sol entrando pela janela, as nuvens lá fora... as nuvens formando desenhos lá no quadro azul... um anjo, um homem de branco, uma mulher... de repente começa a chover... gosto de chuva forte, com trovão, raio, barulho... parece que as nuvens tão caindo... mas nunca chegam... dá medo... mas eu gosto de chuva...

Não gosto da árvore que tem no quintal. Os galhos ficam escondendo as nuvens da minha janela... mas acho que papai mandou cortar, porque agora não tem mais nenhuma folha lá fora... gosto do papai... ele aparece sempre, fica contando histórias para eu dormir... mamãe também aparece, me enche de beijos... acho legal a turminha da rua, a gente sempre brinca, é legal... mas gosto mais de ficar vendo as nuvens, imaginando que outro desenho o céu vai desenhar. Teve outro dia que a lua apareceu, era final de tarde, e uma nuvem parecia um anjo segurando a lua, parecia mesmo... foi muito legal... Papai do céu deve ser criança, ficando desenhando lá no céu... mamãe fala que eu não devia falar assim, porque Papai do céu vai ficar bravo, que vai me castigar se continuar falando assim... não sei porque, eu não falo por mal, gosto do Papai do céu, é melhor que televisão... mamãe não gostou disso e ficou brava... nem falei mais disso... mas o padre veio outro dia em casa, falou que eu estava certo, que Papai do céu era criança também, que desenhava para mim, para as crianças... gosto do padre, ele fica contando um monte de histórias, fala que um dia vou encontrar Papai do céu e vou poder brincar com Ele... mamãe não gosta muito disso, fica falando que o padre fica me enchendo dessas histórias, que eu ainda preciso me formar, que preciso casar... eu não quero casar, quero brincar...

Brincar igual o Zezinho... ele não pára para nada, fica brincando o dia inteiro... nem vai pra escola... eu também não vou, mas fico na creche... mas agora não fico porque papai e mamãe ficam em casa... é férias, parece... eu gosto de ficar em casa assim, com todo mundo... acordar de manhãzinha e ver o sol batendo na janela... parece que o quarto vira outro mundo, as coisas ficam de outra cor... não é igual de noite, quando tudo é escuro... é legal ver uns raios entrando... é legal também quando tomo banho bem quente... parece que as nuvens tão aqui em baixo... será que é bem quentinho lá em cima?

Não sei porque mamãe fica o tempo todo chorando... mas finge que não... eu queria fazer alguma coisa mas nem sei o que fazer... quando penso nisso sempre fecho os olhos e durmo...

Nem sei por quanto tempo dormi, só sei que quando acordei tinha um menino no meu quarto, desenhando... era meu amigo... peguei um lápis de cor e comecei a desenhar junto com ele... gosto de desenhar... igual o Papai do céu... igual o meu amigo...

22/11/03

sábado, 26 de julho de 2008

Aprendendo a Andar de Bicicleta


Aeretes tinha quatro anos quando ganhou sua primeira bicicleta. Uma bicicleta com quatro rodas, mas uma bicicleta. E como aquele brinquedo inspirava liberdade! O vento, lento vento, batendo contra o rosto, a velocidade, lenta velocidade, com que as tábuas da cerca corriam para trás, a sensação de conquistar novos espaços, novos territórios. Agora era ele quem corria na frente e seu cachorro ia atrás, nunca mais seria o contrário, nunca mais ficaria para trás. Estava feliz como nunca antes estava e permaneceria assim para sempre.

E para sempre acabou uma semana depois, quando viu a bicicleta que seu irmão ganhou. Maior, duas rodas, reluzia no sol de janeiro. Aeretes viu a bicicleta de seu irmão correr a rua, cruzar a rua, voar na rua. Aquilo era uma máquina, uma máquina envenenada. Mas ele não queria demonstrar sua insatisfação. Queria mostrar que ainda gostava de sua bicicleta de quatro rodas. Tinha quatro rodas, era melhor que a do seu irmão, que só tinha duas. Não era ainda rápido porque não era mais velho, mas quando fosse, ele iria ver como ia correr. Mas não se enganava tão fácil, queria mesmo aquela máquina de duas rodas.

Num final de tarde decidiu, iria pilotar aquela máquina de duas rodas, sem falar nada para ninguém, sem pedir nada para ninguém. Empurrou a bicicleta até a rua, bem próximo de uma escadaria. Subiu um degrau e colocou o pé esquerdo no pedal esquerdo da máquina, usando o outro pé para dar um impulso. Não tinha nem altura para alcançar o selim, mas sentar-se era o que menos pretendia naquele momento: queria mesmo era domar aquela máquina.

E impulsionava seu corpo para frente e tentava pedalar. Quando notava que ia perder o equilíbrio logo apertava o breque e colocava o pé direito no chão, tomando todo cuidado para não cair. Não podia chegar em casa todo machucado nem arranhar a bicicleta do seu irmão. Voltava para a escadaria e repetia tudo de novo, pé esquerdo no pedal esquerdo, impulso com o pé direito, pedalando em pé na bicicleta, apertando o breque quando notava que perdia o equilíbrio, pé direito no chão, empurrando a máquina de volta à escadaria.

Incontáveis foras as vezes que Aeretes tentou e, antes do sol se pôr, ele conseguiu erguer e descer seu pé esquerdo junto com o pedal esquerdo, e o mesmo com o direito, e ganhava a rua, e ganhava equilíbrio, e conseguia fazer uma curva, o guidão lutando para virar-se contra ele e ele forçando-o a permanecer na mesma direção para voltar, pedalando, até a escadaria. E conseguiu!

Uma explosão! Era o que estava sentindo por dentro. Uma tremenda de uma explosão. Tinha conseguido dominar a máquina, a fera! Ele, quatro anos, tinha conseguido pilotar a bicicleta de duas rodas! Voltou correndo para casa para contar a novidade. Falou tudo, contou para o pai, fez festa para a mãe, comentou com o irmão enquanto ele assistia televisão, o que foi melhor, pois assim não apanharia por ter pego a sua bicicleta.

Mas ninguém lhe deu atenção. Legal, muito bom. Não entendiam que aquele simples auto aprendizado de andar de bicicleta significava muito para o Aeretes. Não o próprio aprendizado, mas o que ele havia passado para aprender, desde o momento em que decidira pegar a bicicleta de duas rodas e pedalar até o momento que conseguiu sair da escadaria e retornar, sem colocar os pés no chão. Ninguém entendia que o que fez era muito mais que uma conquista pessoal, era também um caminho de um guerreiro, o auto aperfeiçoamento constante. E isso o pequeno Aeretes também não entendia.

Voltou com a grande bicicleta para a escadaria e voltou a repetir a experiência. Conseguia facilmente pedalar e voltar até o ponto de partida, sem colocar os pés no chão, mas não tinha mais a mesma graça. Não gostava mais daquela máquina. E voltou empurrando-a até o quintal de casa. Não tinha mais graça alguma aquilo ali.

E nunca mais Aeretes pedalou, pois todo o esforço que demonstrou foi ignorado. De que valia fazer uma coisa se ninguém dava valor? Aeretes poderia ter sido diferente se apenas uma palavra de compreensão, naquele dia, tivesse sido dirigida a ele. E muitas coisas poderiam ter sido diferentes desde então.

18/05/04

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Música da Vida


Everton nasceu surdo. Na infância já conseguia “escutar” através das vibrações e dos movimentos labiais. Na adolescência, dominou a linguagem corporal. Adulto, ganhou a vida em empregos onde ser surdo era uma bênção. Aposentado, ganhou muito dinheiro em cassinos, pois conseguia saber quando parar e quando apostar tudo apenas observando as pessoas ao redor. E agora, no leito de morte, olhava para o teto, onde um anjo movimentava os lábios. Então, Everton falou:

-Queria escutar os sons da minha vida...

E assim o anjo permitiu.

Everton levantou-se da cama e escutou o cobertor deslizar. Em som suave, bem leve e rápido. Ao colocar os chinelos, percebeu que os mesmos faziam um som de “casa”, apesar de nunca ter ouvido um antes. Era relaxante. Levantou-se e tudo ia tornando-se um novo mundo: o rangido da cama, o tiquetaquear do relógio, os grilos no jardim, o vento correndo pelas ruas da cidade, os veículos distantes, as vozes na televisão, os cachorros da vizinhança, sua própria respiração. A música de casa.

Caminhou até a porta e a abriu devagar, fazendo uma cara feia. Ah, era por isso que jogavam óleo nas dobradiças. Pisou no corredor, não ouvindo nada ao tocar no carpete vermelho. Não era um som, era a falta dele, que aquele carpete produzia ao pisarmos nele. Continuou andando, e terminou num cassino, num cassino onde costumava jogar. Pessoas falando ao mesmo tempo, mas não uma mais alto que a outra, sons de cartas batendo contra mesas, fichas sendo arrastadas e puxadas sobre superfícies verdes, risos, gritos contidos, o bater de gelo contra o vidro de copos. A música do dinheiro.

Havia um elevador ao seu lado e Everton resolveu entrar. Apertou alguns botões (som de teclado, lembra trabalho) e as portas fecharam-se. Uma música suave tocava lá dentro. Notas harmônicas, uma paz na sua alma. Um instrumento por vez, na mesma suavidade, na mesma tranqüilidade. Sim, a música era realmente divina. Então, uma agitação, os instrumentos começam a tocar com maior velocidade, um parecendo atropelar outro, os olhos de Everton atentos, seu espírito está em estado em alerta, tudo isso vendo apenas sua imagem no espelho do interior do elevador. Mas, por fim, a música termina, nenhum instrumento atropelou o outro e ficava aquela sensação de sobrevivência, de descoberta, de iluminação. Era incrível como havia tantos instrumentos, e mais incrível ainda era escutar que, mesmo um competindo com outro, não havia perdas, apenas ganhos, quando têm um juiz à altura. A música das batalhas.

O elevador pára (plim!) e abre as portas. Everton percebe que está dentro de um ônibus, parado num engarrafamento. Olha ao redor. Era o ônibus que pegava quando voltava do trabalho. Lembrava daquele trânsito, daquele inverno que vivia para chegar em casa. Lembrava-se que ficava estressado com tudo aquilo, mas agora, escutando as buzinas, os motores, gente xingando... não, havia muita desarmonia ali, muita poluição sonora. Sua cabeça já estava doendo e uma dor cutucava seu peito. Não sentia isso quando voltava para casa, aquilo ali era devido a barulho, aquilo era um mal. A música do caos.

Começou a bater contra a porta do ônibus e saiu numa rua vazia. Onde estava agora não sabia, mas viu um táxi vindo em sua direção. Fez sinal para que parasse e embarcou no veículo. Nada disse ao motorista e este nada perguntou, ia apenas guiando e mudando as estações de rádio, dizendo o que estava tocando. Jazz. MPB. Blues. Rock nacional, internacional. Valsa. Samba. Pagode. Sertanejo. Ópera. A música das pessoas.

Everton desceu do táxi e olhou ao redor. Estava no meio de um salão imenso, onde um som contínuo e repetitivo alcançava seus ouvidos. Tecno, dance, eletrônica. Era impossível escutar o que qualquer outra pessoa falava, mesmo se essa pessoa falasse ao pé do seu ouvido. Sons distorcidos e dançantes. O que haveria em outro salão? Saiu e foi espiar. Hip-hop e rap, versos e rimas da vida sofrida. Em outro, sapateado. Notou uma porta num canto, bem escondida, e foi em sua direção, abrindo-a. Sons de beijos, gemidos agudos, respirações ofegantes, esfregar de corpos. A música da juventude.

Continuou caminhando até chegar num salão vazio, mergulhado em um silêncio e escuridão profundos. Toda aquela agitação que tinha feito seu coração acelerar agora ia passando aos poucos, uma tranqüilidade ia tomando conta do seu corpo e logo entendeu o que aquele salão significava: de tantos sons, de tantas músicas que escutou, devia aprender que o silêncio também era um tipo de música, que para apreciar os outros tipos era necessário apreciar àquele, não que um fosse maior que o outro, apenas que um completava o outro. Então uma porta abriu-se, trazendo luz ao salão, e a voz da sua mãe perguntava se tudo estava bem. Era a música da sua infância.

O anjo apareceu novamente e perguntou, movimentando os lábios apenas. Everton sorriu e demorou um pouco para responder:

-Se fosse criança, diria que a música mais linda que ouvi foi à voz da minha mãe. Mas se fosse adolescente, diria que foram os gemidos e beijos da minha primeira namorada. Como adulto, posso dizer que foi o sim da minha esposa quando a pedi em casamento. Agora, idoso, posso dizer que foi sua voz, pois nunca havia escutado nada antes disso. Mas quer saber mesmo? A musica mais linda é a vida mesmo.

E a dor em seu peito sumiu definitivamente.

11/2003

Frases

"Tomo mais de cem pílulas por dia e faço sopa com ninho de passarinho trazido da Tailândia. Tudo isso é para rejuvenescer." Glória Maria

E eu achando que era botox...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A Cortina

(baseado em fatos reais)

—Quanto custa aquilo? –perguntou, apontando para cima.
—Dois e cinqüenta!
—Nossa, que barato! Me vê um!
Que estranho, a maioria acha caro!
—Não, não é esse que eu quero!
—Mas a senhora não quer o pão? Só tem pão aqui em cima!
—Não, quero aquilo ali!
—Aquilo o quê, minha senhora?
—O que ta pendulado aí!
—A cortina?
—É, quanto custa?
—Mas não estamos vendendo esta cortina!
—Ta de amostra, não é? Quanto custa?
—Senhora, essa cortina é da decoração da loja!
—Mas quanto custa?
—A cortina não está à venda, minha senhora!
—Mas ta aí pendurado!
—E aonde a senhora queria que a cortina estivesse?
—Mas quanto custa?
—Senhora, a cortina não está a venda, já estava aí quando cheguei, sei lá quanto custou!
—Então não está a venda?
—Senhora, está escrito loja de cortinas lá fora?
—Mas por quanto você venderia?
—Senhora, a loja não é minha.
—Então chama o dono que quero saber o preço dessa cortina...

Yuna Ito


Isso que é globalização! Filha de pai japonês e mãe coreana e nascida na Califórnia, Yuna Ito estudou no Havaí e hoje é uma cantora no Japão. E ainda é postada num blog no Brasil...

Aparentemente, há uma certa rotatividade dentro do universo J-pop: cantores aparecem, fazem sucesso com alguns singles e depois vão sendo esquecidos. Digo aparentemente porque não acompanho efetivamente esse universo, nem mesmo o universo musical brasileiro.

Porém, se os artistas não ficam, suas obras permanecem. Tem uma música da Yuna Ito que eu gosto é o Mahaloha. Não estamos no Havaí, mas Mahaloha para vocês.



quarta-feira, 23 de julho de 2008

Amarula


Ela abre os olhos e levanta a cabeça. Tudo está silencioso mas nem sempre fora assim. Ela lembrava de um som contínuo e alto e daquela mulher abrindo a porta. Lembrava do barulho de fora e de dentro mas não sabia quando tudo aquilo havia terminado.

Desceu da cama e saiu no corredor, andando bem lentamente, parando na porta da cozinha. Ergueu as orelhas e prestou atenção na penumbra, e então saltou, prendendo, com suas patas dianteiras, uma barata. Mordeu-a três vezes antes de resolver come-la.
Enquanto mastigava, girava sua cabeça pelo cômodo. Aquelas pessoas ficavam ali, naquela caixa quente ou naquele canto que saía água, e também ao redor da mesa, comendo coisas cheirosas. Nisso baixou o olhar para um prato azul no chão. Havia sempre comida ali, era o tempo do sossego. Houve o tempo da aventura, quando rasgava sacos de lixo procurando comida, depois veio o tempo do sossego e agora vivia o tempo da caça. Caçava ratos, pombos, gatos. E baratas, como uma que estava parada numa placa na parede, escrito “Amarula”. Era como aquelas pessoas a chamavam, um nome que nunca mais ouviria.

Saiu da cozinha e parou. À esquerda viu o corredor por onde viera e a sua frente, a sala. Caminhou até a estante e cheirou os panos e um saco preto num canto. Cochilava às vezes ali. Sentou-se e olhou para o sofá. Lembrava-se de pessoas deitadas, vendo aquela caixa de luzes, gritando, falando, namorando.

Levantou-se e foi até a escada. Quase sempre ela recebia as pessoas ali, toda feliz, distribuindo alegria. Agora, olhando escada abaixo, não tinha ninguém a quem receber. Não tinha a quem dar alegria.

Amarula desceu a escada, que formava um “L”, mordeu uma coleira jogada num canto e saiu na calçada. Começou a seguir o trajeto que lembrava, fazia suas necessidades nos pontos em que se acostumara e voltava para casa, nunca encontrando uma pessoa nas ruas. Largava a coleira no mesmo canto e parava no topo da escada, levantando as orelhas e cheirando o chão na esperança deles terem voltado. Seguiu pelo corredor e olhava em cada porta: ninguém na primeira à direita, nada no banheiro e um vazio na segunda à direita. Na frente desta, o quarto onde costumava dormir, onde seus filhotes brincavam e seu companheiro cochilava.

Ela continuou e saiu na varanda, sentando-se e observando a cidade. Pássaros, cães, gatos, bichos em geral. Nada do som das pessoas. Deitou-se e colocou a cabeça sobre as patas cruzadas, os olhos de ressaca indo de um lado para outro. Era independente, tinha um companheiro, tinha seus filhotes. Mas faltavam os amigos. Faltavam aquelas pessoas da casa, aquelas pessoas que não eram da casa. E fechou os olhos e adormeceu.

A mulher abriu a porta do quarto. Ela ainda estava lá! Amarula saiu no corredor atrás dela e diminuiu a marcha ao chegar na sala. Havia alguém dormindo no sofá. Ela não teve dúvidas, foi em sua direção e tentou lamber o rosto do visitante, mas este a manteve afastada com uma das mãos. É sempre difícil dar alegria às pessoas, Amarula sabia, mas uma hora elas aceitavam. De tanto oferecermos carinho, um dia o carinho retorna para gente.

Nem que fosse preciso acordar o visitante todos os dias daquele jeito...

13/07/03