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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Agora...

Agora...

Bateu uma tristeza de repente,
Uma solidão entristecida,
Uma dor apertada,
Um rolar de lágrima despercebido.

Uma falta de um abraço,
Um carinho, um ombro amigo,
Uma sensação de vazio,
Uma sensação de abandono,
Um nada imaterial...

Agora ao apagar das luzes
Chegou um vento forte, frio,
Silencioso, sem cor,
Águas frias de um rio...

Quando te encontrarei?
Quando vou sorrir?
Já se sentiu assim?
Já sentiu esse aperto
Tão de repente?

Amanhã será diferente, eu sei,
Enfrentarei o novo dia novamente,
Derrubarei algumas paredes,
Escalarei alguns muros,
Vencerei alguns obstáculos,
Essa é a vida
E talvez nem lembre do que estou sentindo
Agora...

Mas essas horas em que rolamos na cama
A cabeça explode de pensamentos,
Momentos, sabores, amores,
Felicidades de um tempo,
Felicidades que eu lembro
Agora...

Só agora...

Quanto tempo vou levar
Para viver a todo momento
Os sabores dos amores?

Tempo ao tempo
E talvez não haja mais
Tempo...

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